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Imprensa

Ocupação hoteleira na capital paulista atinge maior patamar desde janeiro de 2020

Em agosto, Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT) cresceu 48,2%, na comparação anual

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A ocupação hoteleira, na cidade de São Paulo, registrou, em agosto, o maior porcentual da série histórica do Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT), iniciada em janeiro de 2020. A variável do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), analisada pelo indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – realizado em parceria com a SPTuris –, atingiu a taxa de 73,4%, após os 68,3% apontados no mês anterior.

Os eventos e as atividades relacionadas aos negócios foram os responsáveis por manter a circulação de pessoas na cidade e, consequentemente, o turismo aquecido, mesmo com o fim da temporada de férias escolares. Como já era esperado, em razão da sazonalidade provocada pela ocasião, o IMAT apontou queda de 0,9% (avançando, contudo, 48,2%, na comparação anual) em relação ao sétimo mês do ano, chegando ao número-índice de 91,5.

Dentre as variáveis analisadas pelo IMAT, outros resultados significativos, além da ocupação dos hotéis, foram observados nas movimentações de passageiros pelos terminais aéreos e rodoviários da capital. Embora os fluxos também tenham retraído na comparação mensal (1,8% e 14,7%, respectivamente), a movimentação média diária subiu 62%, nos aeroportos, e 45%, nas rodoviárias, em relação a agosto de 2021.

"Estamos muito satisfeitos com os resultados, especialmente graças à consistência nas recuperações da ocupação hoteleira e do movimento nos terminais de passageiros", declara a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui. "Quanto maior a estabilidade percebida pelos empresários em toda a economia, melhores os resultados do turismo de negócios e, por consequência, do turismo de lazer", afirma.

De acordo com o conselho, a recuperação do turismo em São Paulo tem sido gradativa, apresentando patamar de atividade já próximo do observado antes da pandemia. O mais importante, contudo, é a trajetória sólida, sem sinais de abalo, e abrangendo o turismo de lazer e de negócios.

Confirmando a retomada consistente, o faturamento do setor subiu 126% em comparação ao mesmo período do ano passado. A média diária passou de R$ 12,8 milhões para quase R$ 29 milhões entre os meses de agosto de 2021 e 2022 (valores já corrigidos pela inflação). Já o emprego cresceu 0,3%, em relação a julho, e 5,8%, na comparação anual. Atualmente, 408 mil postos de trabalho contribuem direta ou indiretamente para atender à demanda turística da cidade.

Nota metodológica

O indicador é composto por cinco variáveis que têm os mesmos pesos para a criação do índice. São analisadas as movimentações de passageiros dos aeroportos de Congonhas (Infraero) e Guarulhos (GRU Airport), assim como dos passageiros das rodoviárias (Socicam), a taxa média de ocupação hoteleira na cidade (FOHB), o faturamento do setor do turismo na capital (FecomercioSP/SMF-SP) e o estoque de emprego nas atividades exclusivas do turismo (Caged). O índice tem sua base no número 100, usada como referência de comparação em janeiro de 2020. Ele pode sofrer mudanças mensais em decorrência dos dados que compõem o cálculo, com a saída de projeções e a entrada de números consolidados na série.

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