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Sustentabilidade

Prefeitura pretende expandir sistema de gerenciamento de cheias

Em debate realizado na FecomercioSP, representante da prefeitura diz que meta é atingir praticamente todas as bacias paulistanas

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São Paulo, 19 de fevereiro de 2014 - A prefeitura pretende ampliar o sistema de gerenciamento de chuvas neste ano. A meta é atingir praticamente todas as bacias no município de São Paulo, segundo o superintendente de obras da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras da Prefeitura de São Paulo, Pedro Castro Algodoal. Hoje, a prefeitura acompanha dados meteorológicos e da estimativa de capacidade das bacias hidrográficas para prever o risco de cheias de apenas seis bacias, ou 10% do total. A programa foi apresentado hoje por Algodoal durante um debate sobre as medidas paulistanas para enfrentar as chuvas, promovido pelo Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
A ideia é ampliar o sistema de previsão de cheias e do risco de alagamentos, além de identificar edificações vulneráveis, como escolas e asilos. Essas informações devem subsidiar a decisão de alertar a população e determinar uma eventual desocupação emergencial. 
 
No debate conduzido pelo presidente do conselho, José Goldemberg, também foram discutidas questões como o mapeamento hidrográfico da capital paulista, a gestão integrada de riscos entre as secretarias municipais, a limpeza de galerias e a utilização de pavimento poroso. José Goldemberg relembrou que os problemas das cheias ocorrem todos os anos e Algodoal atribuiu à falta de recursos financeiros, e não técnicos, pela permanência de tal situação.
 
Algodoal destacou o Programa de Redução de Alagamentos (PRA), criado em 2011. A ação engloba a execução de 79 obras em áreas de alagamento em 21 subprefeituras, licitadas no valor de R$ 132,8 milhões, sendo prioritárias as bacias do Mandaqui, Aricanduva, Água Espraiada, Morro do S, Pirajussara e Cabuçu de Baixo. O superintendente citou, ainda, a integração urbana dos piscinões, a construção de parques lineares para retenção de águas e a requalificação de áreas degradadas.
 

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