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19/05/2020Previsão para abertura do comércio facilitaria chegada de crédito a empresários
Ouça a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, na série Mercado & Perspectivas

O Magazine Luiza tem 1.100 lojas físicas em 18 Estados e, antes da pandemia, já tinha cerca de 60% das vendas feitas no ambiente digital
(Arte: TUTU)
A falta de uma previsão para a abertura do comércio em diversas cidades brasileiras prejudica a chegada do crédito aos pequenos empresários, conforme avalia Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, em entrevista para a série Mercado & Perspectivas, uma iniciativa da FecomercioSP.
“Agora, depois de quase 50 dias de quarentena, os governadores precisam dar um pouco de previsibilidade sobre como vai ser a abertura do comércio. Isso afeta a decisão dos bancos que deixam de emprestar dinheiro com seis meses de carência sem saber se as lojas vão demorar três ou quatro meses para abrir”, diz ela.
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No podcast, Luiza fala que em algumas cidades a abertura das lojas é permitida, mas que antes de seguir essa norma, a empresa avalia qual o risco de vida para os funcionários. “É muito difícil para a pequena e para a grande empresa. Não tem mais fácil nesse momento. Não há diferença entre ter mil ou uma loja apenas se o empresário precisa da venda do dia para seu fluxo de caixa no outro dia. A questão é gerenciar de forma descentralizada para lidar com isso. O que estou pregando é que não é saúde ou economia. É saúde e economia”, defende a empresária.
O Magazine Luiza tem 1.100 lojas físicas em 18 Estados e, antes da pandemia, já tinha cerca de 60% das vendas feitas pela empresa no ambiente digital. Ainda assim, com a quarentena, a empresa criou o parceiro Magalu, voltado para o autônomo que quer ter uma renda extra e ao varejista com loja física que pretende aumentar as vendas. O projeto angariou até o momento 20 mil novos vendedores e 150 mil empreendedores individuais.
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