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Sustentabilidade

Professor transforma sua casa em miniecossistema sustentável

Família transforma residência em modelo de casa sustentável, finalista do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade

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Professor transforma sua casa em miniecossistema sustentável

Em 1997, o professor Rogério de Souza Vieira começou a construir sua casa em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, e decidiu deixar um quintal com terra correspondente a 25% do terreno. Dois pés de limão e uma palmeira leque chinês foram os primeiros projetos verdes da casa. “Aos poucos fomos plantando mais árvores, palmeiras, plantas ornamentais, orquídeas, bonsais etc. É um projeto familiar: participam meus pais, minha filha, meu irmão, minhas irmãs”, explica Vieira. O projeto é finalista do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, na categoria Academia, entre os estudantes.

A família também armazena água de chuva (3.500 litros) para irrigação, limpeza e reutilização nos banheiros, assim como é feito o reaproveitamento de água do chuveiro, tanque e máquina de lavar para descarga. As ações sustentáveis continuam com a separação de todo material reciclado, incluindo o da residência de familiares. Segundo Vieira, não houve inspiração externa, apenas a vontade de tornar sua casa mais sustentável.

E ele tem conseguido. Além das ações citadas, o professor possui um minilago de 200 litros com carpas, cascudos e guarus (peixe que deu origem ao nome da cidade) e uma horta suspensa (com couve, cebolinha, alfavaca, alface, rúcula, moranguinho, tomatinho cereja e silvestre etc.) construída com recipientes diversos, como pneus, bacias, baldes, latas, banheiras de bebê, entre outros. “Usamos como recipiente o que for possível”, diz. 

No viveiro de mudas, são utilizadas garrafas pet e caixas de leite, que abrigam espécies como ipê de jardim, limão, pêssego, araucária, goiaba, amora, sisal, maracujá, palmeira real e leque chinês, mira, margarida, tomate cereja, entre outros. “Somos visitados frequentemente por diferentes espécies de pássaros, além de termos moradores fixos, como abelhas, aranhas, bicho da fartura, borboletas e minhocas”, conta Vieira. Na laje, a família ainda faz a compostagem de todo o material orgânico da cozinha e das folhas recolhidas no quintal. Mais uma vez, é usado todo tipo de recipiente: caixas de mercado, bacias de plástico e de alumínio. 

Ao propiciar em sua residência uma área mais verde, sustentável e um ambiente agradável, Vieira criou um miniecossistema que proporcionou economia de água e energia elétrica e mostrou à sociedade que é possível mudar com ações simples. Na casa de Guarulhos, nada se perde, tudo se transforma.

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