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Negócios

Proposta de alteração no comércio na data do Dia das Mães é medida superficial

O ideal seria o Governo de São Paulo aumentar os recursos às linhas de crédito ao empresário, principalmente ao micro e ao pequeno, e detalhar o plano de reativação da economia paulista depois da quarentena

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Proposta de alteração no comércio na data do Dia das Mães é medida superficial

Estado precisa detalhar ação de reabertura gradual e apresentar um plano pós-quarentena robusto
(Arte: TUTU)

A proposta do Governo de São Paulo de alterar a data do Dia das Mães para o mês de agosto na tentativa de amenizar as perdas dos varejistas em razão da quarentena que vai até o dia 10 de maio é superficial para suavizar os efeitos da crise causada pelo novo coronavírus. O ideal seria o poder público focar na injeção de mais recursos às linhas de crédito apresentadas, principalmente ao micro e pequeno empresário, e no detalhamento do plano de reativação da economia paulista.

Segundo a FecomercioSP, a data é a segunda de maior faturamento do setor no ano, atrás apenas do Natal, e a mudança no calendário a faria concorrer com o Dia dos Pais. Essa proximidade pode atrapalhar o desempenho das vendas das duas comemorações e comprometer até mesmo o faturamento de outras datas já consolidadas no segundo semestre como a Black Friday, por exemplo, já que o poder de compra dos consumidores estaria comprometido com mais de uma comemoração em um curto espaço de tempo.

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A Entidade reforça ser importante nesse momento o detalhamento do plano de abertura gradual dos estabelecimentos considerados não essenciais a partir do dia 11 de maio. As poucas informações divulgadas nessa semana, sobre a reabertura do comércio, são insuficientes para os empresários se programarem e organizarem o retorno dos empregados, o planejamento dos estoques, a organização das campanhas de marketing, entre outras ações.

Linhas de crédito

A Federação entende que os R$ 650 milhões disponibilizados para pequenas e médias empresas por meio do Banco do Povo Paulista e do Desenvolve SP são insuficientes porque equivalem a aproximadamente 65% do faturamento diário dos segmentos não essenciais do comércio varejista paulista.

Além do baixo valor, as empresas têm encontrado dificuldades na obtenção de crédito, em razão da burocracia, do sistema instável e da falta de conhecimento dos serviços pelos agentes financeiros.

 
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