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Negócios

Regulação e impostos são desafios para marca de cosméticos argentina operar no Brasil

Sucesso no mercado brasileiro é sonho dos donos da Exel, fabricante de produtos para rosto, corpo e cabelo

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Regulação e impostos são desafios para marca de cosméticos argentina operar no Brasil

Empresa possui dois institutos de pesquisa e desenvolvimento em Buenos Aires e atua nos segmentos profissional e home care
(Arte/Tutu) 

Por Eduardo Vasconcelos

Com 28 anos de operação e presente nos maiores mercados consumidores do mundo, a empresa argentina Exel Cosméticos encontrou no Brasil, a despeito de vantagens previstas pelo Mercosul, o seu maior desafio. A marca encara as dificuldades de legislação e impostos por conta própria para viver o “sonho do mercado brasileiro”.

A empresa iniciou as operações no País em 2015 após contato com potenciais importadores. Entretanto, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige que cosméticos sejam registrados para serem comercializados, a Exel optou por abrir seu próprio escritório no Brasil.

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“Dessa forma, o registro da marca ficava com a Exel, que poderia ter domínio sobre suas próprias atividades e analisar o melhor enquadramento tributário”, comenta a diretora comercial da fabricante argentina, Sabrina Viana. “O que ajudou, em termos de Mercosul, é que todos os testes dermatológicos feitos na Argentina não precisam ser refeitos no Brasil. Se tivéssemos de refazê-los, o tempo para registrar os produtos e iniciar as operações comerciais seria muito mais longo”, completa.

Embora a união aduaneira tenha amenizado as exigências de regulação, o mesmo não pode ser dito sobre a questão tributária. Sob operação própria, a empresa tem de lidar com o complexo sistema de impostos brasileiro, assunto de difícil entendimento para os sócios. “O Brasil é considerado, além de um sonho dos donos, um grande desafio”, pontua Sabrina.

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Com dois institutos em Buenos Aires, a Exel desenvolve produtos faciais, corporais e capilares para usos profissional e home care, além de oferecer capacitação profissional. A expectativa da empresa é de desenvolver uma estrutura similar no Brasil.

“O Brasil continua sendo um mercado promissor, é o quarto maior consumidor de cosméticos no mundo. Queremos ter o mesmo sucesso que temos na Europa e nos Estados Unidos, porém, sabemos que aqui é um trabalho árduo”, ressalta.

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