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Negócios

Segurança da informação é fator competitivo para micro e pequenas empresas

Assunto foi debatido durante o VI Congresso Fecomercio de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção

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Segurança da informação é fator competitivo para micro e pequenas empresas

As micros e pequenas empresas brasileiras precisam ver a segurança da informação como item de competitividade, de acordo com avaliação do sócio-diretor da Daryus Consultoria, Jeferson D'Addario, durante o VI Congresso Fecomercio de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção, realizado pelo Conselho de Tecnologia da Informação da entidade, nesta segunda-feira (4).

De acordo com D'Addario, as empresas de menor porte não têm a cultura de investir em segurança, fator que pode prejudicar a saúde dos negócios. "As micro e pequenas empresas não costumam fazer um planejamento estratégico e a segurança da informação é um insumo básico hoje. O que falta no Brasil é formação estratégica do empresariado para ele entender isso. É uma questão de reeducação do País", avaliou.

O gerente de engenharia de sistemas da McAfee, Bruno Zani, chamou a atenção para outra realidade das micro e pequenas empresas. "Um dos agravantes é que as PME's têm pouca gente para lidar com as ameaças. Muitas vezes elas não têm nem área de segurança da informação, nem de tecnologia. Então a empresa não consegue lidar com a quantidade de informações e isso pode levar até ao fracasso", indicou. O especialista pontuou como obstáculos as políticas internas de segurança fracas ou liberais, falta de tempo e verba para os desafios da segurança e a necessidade de equilibrar essas preocupações com a produtividade da companhia.

O diretor do Departamento de Segurança da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Cassio Vecchiatti, alertou: "Não adotar medidas de apoio à segurança da informação é abrir as portas para que as estatísticas de ataques sejam engrossadas". De acordo com ele, os dados sobre ameaças cibernéticas são conhecidos, mas não são priorizados pelas empresas. "É preciso definir políticas de segurança, criar melhores condições de administração de sistemas, estar atento às ferramentas disponíveis e treinar os usuários e funcionários sobre os mecanismos, políticas e riscos para a empresa", sugeriu.

O painel sobre segurança para micro e pequenas empresas também contou com a participação da presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), além do sócio-fundador da Jerovia, Paulo Camargo. O debate foi mediado pela jornalista especializada em TI e Telecom da Editora Computerworld do Grupo Now Business, Edileuza Soares.

O VI Congresso Fecomercio de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção continuará no dia 5 de agosto, com apresentações sobre direito à intimidade, tendências no e-commerce, arbitragem no direito eletrônico, voto eletrônico e pagamentos móveis.


O cadastro pode ser feito gratuitamente no local do evento. Confira mais informações aqui.


Apresentação de Bruno Zani

Apresentação de Cássio Jordão 

Apresentação de Jefferson D'Addario

Apresentação de Selma Migliori 


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