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Economia

Setor de serviços ainda deve ter cautela nas contratações nos últimos meses de 2018

Apesar de o setor ter gerado, em agosto, 20.964 empregos formais no Estado de São Paulo, é preciso que a demanda cresça de forma mais consolidada para que os empregos aumentem

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Setor de serviços ainda deve ter cautela nas contratações nos últimos meses de 2018

Em agosto e no acumulado do ano, os setores que mais criaram vagas foram o educacional e o de serviços médicos, odontológicos e sociais
(Arte: TUTU)

Os empresários do setor de serviços ainda devem ter cautela e pragmatismo na hora de contratar nestes últimos meses de 2018. Mão de obra formal é um investimento de médio e longo prazos, dados os custos de seleção, admissão, treinamento e desligamentos, e é preciso que a demanda volte a crescer para que esse tipo de investimento seja feito com mais dedicação pelas empresas.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) acredita que o crescimento na geração de postos de trabalho formais no setor nos últimos dois meses pode causar otimismo além do ideal nos empresários, mas ressalta que os números refletem o processo de recuperação das quase 240 mil vagas perdidas em 2015 e 2016.

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Em agosto, o setor de serviços no Estado de São Paulo gerou 20.964 novos empregos formais, o melhor resultado para o mês desde 2014 e quase o dobro do mesmo mês do ano passado. O aumento foi influenciado pelos números positivos sazonais do setor educacional (8.273 vagas), em decorrência do início do segundo semestre letivo, e os serviços médicos, odontológicos e sociais (3.523 vagas). Segundo a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), apenas setor de outras atividades ficou no negativo. No mês, o estoque do setor paulista atingiu 7.432.459 vínculos empregatícios celetistas, avanço de 1% em relação a agosto de 2017.

Nos primeiros oito primeiros meses do ano, mais de 131 mil vagas foram preenchidas nos serviços paulistas. Destaques para os setores educacionais (30.468 vagas); serviços médicos, odontológicos e sociais (24.234 vagas); e administrativos (23.917 vagas). Nesses três grupos, especificamente, destaque para as atividades do ensino fundamental (7.252 vagas), atendimento hospitalar (7.884 vagas) e serviços de apoio a edifícios (3.423 vagas).

Desempenho regional
Em agosto, apenas a região de Presidente Prudente sofreu queda do emprego formal, com redução de 156 vagas. Por outro lado, os melhores resultados em número de postos de trabalho foram da capital e das regiões de Campinas e de Ribeirão Preto. No acumulado do ano, apenas o Litoral apontou, no setor de serviços, mais desligamentos que admissões.

A capital paulista gerou 8.178 vagas no mês de agosto. Os dois grupos de atividades que mais se destacaram foram os serviços educacionais (3.518 vagas) e os serviços administrativos e complementares (1.480 vagas).

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