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Imprensa

Setor de serviços paulista cria 20.964 postos de trabalho formais em agosto

Segundo pesquisa da FecomercioSP, o grupo encerrou o mês com um estoque ativo de 7.432.459 empregos celetistas, o melhor resultado apurado em agosto desde 2014

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São Paulo, 17 de outubro de 2018 – O setor de serviços no Estado de São Paulo voltou a tomar ritmo de geração de vagas pelo segundo mês seguido. Em agosto, foram 20.964 novos empregos formais, resultado de 210.373 admissões e 189.409 desligamentos. Assim, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 7.432.459 empregos celetistas. Nos oito primeiros meses do ano, o saldo ficou positivo em 131.025 vínculos celetistas. Na soma dos últimos 12 meses, 77.227 postos de trabalho formais foram abertos. O resultado apurado em agosto é o melhor para o mês desde 2014 e quase o dobro do mesmo mês do ano passado.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das 12 atividades analisadas, 11 apontaram mais admissões do que desligamentos em agosto, com destaque para os serviços de educação (8.273 vínculos) e serviços médicos, odontológicos e sociais (3.523 vínculos). O único segmento que sofreu retração em agosto foi o de outras atividades de serviços (-74 vínculos).

Em relação ao mesmo período de 2017, dois setores registraram variação negativa no estoque de trabalhadores, com destaque para outras atividades de serviços (-1,2%) e administração pública, defesa e seguridade social (-0,4%). Por outro lado, as atividades de informação e comunicação (2,9%) e serviços médicos, odontológicos e serviços sociais (2,8%) apontaram as maiores taxas de crescimento na mesma base comparativa.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, após a estabilização do mercado de trabalho do setor de serviços em junho e julho, agosto apontou alta no saldo positivo de vagas. Mesmo sendo bastante influenciado pelos números positivos sazonais do setor educacional, a geração de vagas foi praticamente generalizada perante setores e regiões geográficas em decorrência do início do segundo semestre letivo – sendo, ao todo, quase o dobro do registrado em agosto do ano passado.

Para a Entidade, mesmo com os impactos da maior incerteza por causa do âmbito político, é tácito que a economia está melhor do que em 2017, e isso estimula negócios em um ritmo maior, o que impacta positivamente nas decisões de empregabilidade dos empresários. No entanto, a Federação ainda recomenda cautela e pragmatismo na tomada de decisões, uma vez que mão de obra formal é um investimento de médio e longo prazos, dados os custos de seleção, admissão, treinamento e desligamento.

Capital paulista
O setor de serviços da capital paulista gerou 8.178 vagas no mês de agosto. Das 12 atividades analisadas, dez apresentaram mais admissões do que desligamentos, com destaque para os serviços de educação (3.518 vínculos) e administrativos e complementares (1.480 vínculos). Entre os segmentos que apresentaram saldo negativo de empregos no mês, destacaram-se outras atividades de serviços (-224 vínculos) e de financeiras e seguros (-8 vínculos).

No saldo acumulado em 12 meses, 34.084 vagas foram abertas, o que significa um aumento de 1% do estoque ativo de vínculos formais em relação a agosto do ano passado, atingindo 3.526.296 empregos formais. Em termos absolutos, destaque para abertura de 8.088 vagas nos serviços de informação e comunicação.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços) analisa o nível de emprego do setor de serviços. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e 12 atividades: transporte e armazenagem; alojamento e alimentação; informação e comunicação; financeiras e de seguros; imobiliárias; profissionais, científicas e técnicas; administrativas e serviços complementares; administração pública, defesa e seguridade social; educação; médicos, odontológicos e serviços sociais; artes, cultura e esportes e outras atividades de serviços. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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