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Imprensa

Setor de serviços paulista cria 3.823 empregos com carteira assinada em maio, o quarto saldo mensal positivo consecutivo, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, desempenho do mercado de trabalho do setor também reverte resultado negativo registrado no mês de maio dos dois últimos anos

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Setor de serviços paulista cria 3.823 empregos com carteira assinada em maio, o quarto saldo mensal positivo consecutivo, aponta FecomercioSP

Trabalhadores de serviços de hotelaria e alimentação lideraram a geração de postos de trabalho com o acréscimo de 1.814 vagas (Arte: TUTU)

É cada vez mais clara a reação do mercado de trabalho do setor de serviços no Estado de São Paulo, que acumula quatro meses consecutivos de criação de empregos. Em maio, o setor abriu 3.823 postos de trabalho, resultado de 176.882 admissões contra 173.059 desligamentos. Na comparação com o mesmo mês de 2016, houve expressiva melhora, já que, na ocasião, foram eliminados 6.696 postos de trabalho no setor. Vale ressaltar que em maio de 2015 o saldo também foi negativo, em 7.850 empregos. No acumulado de junho de 2016 a maio de 2017, 68.338 postos de trabalho foram fechados. Com isso, o setor de serviços encerrou maio com um estoque total de 7.339.565 trabalhadores formais, montante 0,9% inferior ao apurado no mesmo mês de 2016.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Ministério do Trabalho por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado por meio da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Apesar do bom resultado na comparação mensal, entre as 12 atividades pesquisadas apenas os serviços médicos, odontológicos e serviços sociais (2%) apresentaram alta no estoque de empregos com relação a maio de 2016. Já os destaques negativos ficaram por contadas atividades de transporte e armazenagem (-3,3%); financeiras e de seguros (-1,8%); e artes, cultura e esportes (-1,7%).

No caso das ocupações, em maio, os trabalhadores de serviços de hotelaria e alimentação lideraram a geração de postos de trabalho, com o acréscimo de 1.814 vagas. Em segundo lugar ficaram os escriturários em geral, com a criação de 1.003 empregos.

Segundo a FecomercioSP, o caráter heterogêneo e transversal do ramo de serviços naturalmente acaba sendo um bom termômetro de atividade econômica geral. Como a economia brasileira esboça reação, há melhores números no setor de serviços. A Entidade pondera que são tendências prematuras, razoavelmente melhores e que ainda podem ser afetadas pelas incertezas no campo político. 

Capital paulista

O setor de serviços na cidade de São Paulo também apresentou saldo positivo em maio, com a geração de 2.113 empregos, resultado de 79.182 admissões contra 77.069 desligamentos. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é negativo em 25.112 empregos, o que representa uma redução de 0,7% do estoque total de trabalhadores, que atingiu 3.481.018 empregados.

Mesmo com o bom desempenho geral, cinco das 12 atividades analisadasregistraram fechamentode postos de trabalho no mês. Os maioressaldos negativos foram vistos nos serviços de transporte e armazenagem (-431 vagas) e informação e comunicação (-292). Já os maiores saldos foram observados nos serviços médicos, e odontológicos e serviços sociais (942 vagas); e nos serviços de alojamento e alimentação (1.361).

Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços) analisa o nível de emprego do setor de serviços. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e 12 atividades: transporte e armazenagem; alojamento e alimentação; informação e comunicação; financeiras e de seguros; imobiliárias; profissionais, científicas e técnicas; administrativas e serviços complementares; administração pública, defesa e seguridade social; educação; médicos, odontológicos e serviços sociais; artes, cultura e esportes e outras atividades de serviços. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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