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Economia

Setor de serviços paulista cria 42.981 empregos formais no primeiro semestre do ano

Segundo a FecomercioSP, setor se recupera após eliminação de 33.126 postos de trabalho no mesmo período de 2016, quando foi registrado o pior primeiro semestre desde 2007

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Setor de serviços paulista cria 42.981 empregos formais no primeiro semestre do ano

No somatório dos últimos 12 meses, porém, foram perdidos 54.404 postos de trabalho - segunda vez consecutiva que se registra saldo negativo para o mesmo período (Arte: TUTU)

Depois de quatro meses de saldo positivo no mercado de trabalho formal, o setor de serviços do Estado de São Paulo voltou a apontar retração na movimentação da mão de obra celetista. Em junho, foram perdidos 2.468 trabalhadores formais, resultado de 169.922 admissões contra 172.390 desligamentos. Em contrapartida, no acumulado do primeiro semestre do ano, foram criados 42.981 postos de trabalho, o que demonstra recuperação do setor após o pior primeiro semestre desde 2007, quando foram perdidos 33.126 empregos em 2016. No somatório dos últimos 12 meses, porém, foram perdidos 54.404 postos de trabalho - segunda vez consecutiva que se registra saldo negativo para o mesmo período. Com isso, o estoque ativo atingiu 7.337.097 de trabalhadores em junho, queda de 07% na comparação com o mesmo de 2016.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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Entre as 12 atividades pesquisadas, apenas os serviços médicos, odontológicos e serviços sociais (2,2%) apresentaram alta no estoque de empregos com relação a junho de 2016. Os destaques negativos foram vistos nas atividades de transporte e armazenagem (-3,1%); artes, cultura e esportes (-1,8%) e financeiras e de seguros (-1,7%).

No caso das ocupações, em junho os professores de ensino superior lideraram a perda de empregos, com 3.132 vagas encerradas. Em segundo lugar ficaram os professores de nível superior, na educação infantil e ensino fundamental, com perda de 1.209 postos de trabalho.

Segundo a FecomercioSP, a perda de quase 2,5 mil postos de trabalho celetistas nos serviços paulista logicamente frustra um processo consolidado de reação do emprego no setor em 2017, mas tudo leva a crer que esse resultado seja algo residual, até porque essa variação do estoque de trabalhadores ativos é de apenas -0,034% em relação a maio e foi puxado principalmente pelo movimento sazonal de maiores desligamentos nos serviços educacionais devido ao fim do primeiro semestre letivo.

Enquanto o setor atacadista mostra estabilidade e o varejo ainda aponta retração, o emprego formal dos serviços paulista evoluiu positivamente em quase 43 mil vagas nestes primeiros seis meses do ano. No mesmo período de 2016, havia sido registrada perda de 33 mil postos de trabalho.

Conforme alertado anteriormente pela FecomercioSP, existia a possibilidade de oscilações no mercado de trabalho em 2017, porém, daqui para frente, com inflação mais baixa, juros em queda e mais otimismo dos agentes, a Entidade aponta que há expectativa de se retornar a ter mais admissões que desligamentos.

Capital paulista

Contrapondo o saldo de empregos no âmbito estadual, o setor de serviços na cidade de São Paulo apresentou elevação em junho, com a geração de 1.738 empregos formais, resultado de 76.539 admissões contra 74.801 desligamentos. No acumulado do primeiro semestre do ano, houve saldo positivo de 16.960 empregos e na somatória dos últimos 12 meses, o saldo foi negativo em 17.517 empregos, o que representa uma redução de 0,5% do estoque total de trabalhadores, que atingiu 3.482.756 de empregados.

Mesmo com o bom desempenho geral, oito das 12 atividades analisadas do setor registraram retração de postos de trabalho no mês. Os piores saldos foram vistos nos serviços de educação (-2.006 vagas); transporte e armazenagem (-489); e outras atividades de serviços (-152). Os melhores saldos foram observados nos serviços de alojamento e alimentação (1.955 vagas);médicos, e odontológicos e serviços sociais (1.411); e profissionais, científicas e técnicas (1.059).

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