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Imprensa

Setor de serviços paulista cria vagas formais pelo quinto mês consecutivo e tem o melhor maio desde 2014

Segundo a FecomercioSP, setor encerrou o mês com estoque ativo de 7.412.281 empregos celetistas, o maior patamar desde abril de 2016

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São Paulo, 26 de julho de 2018 – Em maio, o setor de serviços no Estado de São Paulo abriu 8.049 postos de trabalho, resultado de 191.536 admissões e 183.487 desligamentos, o quinto resultado mensal positivo seguido e o melhor maio desde 2014. Com isso, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 7.412.281 empregos celetistas, alta de 1% em relação a maio de 2017 e o maior patamar desde abril de 2016.  

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).  

Das 12 atividades analisadas, oito registraram mais admissões do que desligamentos em maio, com destaque para os serviços médicos, odontológicos e serviços sociais (3.127 vagas) e os de informação e comunicação (2.029 vínculos). Por outro lado, os serviços de alojamento e alimentação (-1.050 empregos) e de administração pública, defesa e seguridade social (-193 vagas) eliminaram o maior número de postos de trabalho no mês.  

Em relação ao mesmo período de 2017, apenas duas atividades registraram redução no estoque de empregos celetistas: o segmento de outras atividades de serviços (-1%) e de administração pública, defesa e seguridade social (-0,2%). Já as atividades profissionais, científicas e técnicas (2,8%) e de serviços médicos, odontológicos e sociais (2,6%) apontaram as maiores taxas de crescimento na mesma base comparativa.  

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, a paralisação dos caminhoneiros, que impactou diversos indicadores econômicos, não foi suficiente para impor saldo negativo de empregos ao setor de serviços no Estado de São Paulo, mas foi responsável pelo arrefecimento da geração de vagas, que caiu de mais de 23 mil em abril para pouco mais de 8 mil em maio.  

Para a Entidade, os efeitos negativos parecem ter afetado mais intensamente os comércios varejista e atacadista do que a demanda dos prestadores de serviços. O fluxo de pessoas e o funcionamento das empresas pode ter sido impactado, mas de forma mais amena que o processo de desabastecimento de lojas e mercados e redução do fluxo de pessoas.  

Capital paulista
O setor de serviços da capital paulista criou 3.874 novas vagas no mês de maio e, assim como observado no Estado, destacaram-se os serviços médicos, odontológicos e socais (1.094 vagas) e os serviços de informação e comunicação (1.186 vínculos). Entre as atividades que apresentaram saldo negativo de empregos no mês, destaque para as de outras atividades de serviços (-101 postos de trabalho); e de alojamento e alimentação (-77 vagas).  

Ainda segundo a pesquisa, mais de 38 mil vagas foram abertas no acumulado dos últimos 12 meses, o que significa um aumento de 1,1% no estoque ativo de vínculos formais em relação a maio do ano passado, atingindo 3.519.047. Em termos absolutos, destaque para abertura de 9.390 vagas nos serviços administrativos e complementares e de 6.737 postos de trabalho em serviços médicos, odontológicos e serviços sociais. Por outro lado, apenas outras atividades de serviços (-1.924 empregos) e administração pública, defesa e seguridade social (-436 vagas) apontaram mais desligamentos do que admissões nesse mesmo período.  

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