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Imprensa

Geração de empregos no setor de serviços paulista tem melhor mês em quatro anos

De acordo com a FecomercioSP, 33.749 novos postos de trabalho foram criados em fevereiro

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São Paulo, 27 de abril de 2018 – O setor de serviços do Estado de São Paulo teve o melhor desempenho mensal em geração de vagas em quatro anos – quando, em fevereiro de 2014, foram gerados 57 mil empregos. Em fevereiro deste ano, foram abertas 33.749 novas vagas, resultado de 205.997 admissões e 172.248 desligamentos. Assim, o setor de serviços encerrou o mês com um estoque ativo de 7.349.791 empregos celetistas, crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período de 2017.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, as 12 atividades avaliadas geraram empregos com carteira assinada no mês, com destaque para os serviços educacionais, que abriu 15.006 vagas; e para a administração pública, defesa e seguridade social, com 4.443 novas vagas.

Em relação a fevereiro de 2017, sete atividades registraram aumento do estoque de empregados, com destaque para os serviços profissionais, científicos e técnicos; e médicos, odontológicos e serviços sociais, ambos com uma taxa de 2,4%. Por outro lado, destacaram-se negativamente os segmentos de outras atividades de serviços (-1,2%); transporte e armazenagem; e arte, cultura e esporte (ambos os últimos com -0,4%).

De acordo com a Federação, ainda o que resultado seja impulsionado pelos serviços educacionais em decorrência do início do ano letivo, é nítido e consistente o cenário de recuperação e expansão do mercado de trabalho formal com todas as atividades analisadas exibindo saldo positivo de empregos no mês. A reação ainda é tímida e longe de repor os empregos perdidos ao longo da crise, em 2015 e 2016, mas geram uma expectativa otimista para 2018.

Capital paulista
O setor de serviços paulistano abriu 11.001 novas vagas em fevereiro. Apenas duas das 12 atividades pesquisadas registraram mais desligamentos do que admissões. O segmento de serviços médicos, odontológicos e sociais eliminou 703 postos de trabalho, e o de administração pública, defesa e seguridade social encerrou 14 vagas. Do lado positivo, assim como observado no Estado, destacaram-se os serviços educacionais (5.878 postos de trabalho); e serviços profissionais, científicos e técnicos (1.355 vagas).

No saldo acumulado de 12 meses, foram criados 19.027 postos de trabalho no setor de serviços paulistano. É a sexta vez, desde os 12 meses finalizados em julho de 2015, que se registra aumento de empregos nessa base. Os destaques no período ficaram por conta dos serviços médicos, odontológicos e sociais (6.880 vagas); e profissionais, científicos e técnicos (5.780 vínculos). Já os setores de outras atividades (-1.921 postos de trabalho); e de transporte e armazenagem (-1.632 empregos) tiveram os piores desempenhos no mesmo período.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços) analisa o nível de emprego do setor de serviços. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e 12 atividades: transporte e armazenagem; alojamento e alimentação; informação e comunicação; financeiras e de seguros; imobiliárias; profissionais, científicas e técnicas; administrativas e serviços complementares; administração pública, defesa e seguridade social; educação; médicos, odontológicos e serviços sociais; artes, cultura e esportes e outras atividades de serviços. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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