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Imprensa

Terceira fase do Open Banking traz benefícios ao e-commerce, como a melhora no fluxo de caixa

Medida permitirá que empresas disponham do valor das compras de forma instantânea, ótima oportunidade com a aproximação do Natal

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O comércio eletrônico passa a contar com mais um serviço financeiro que facilitará a relação entre empresas e consumidores. A terceira fase do Open Banking, implementada pelo Banco Central (Bacen), possibilita aos clientes fazer compras em lojas virtuais com o PIX sem precisar abrir o aplicativo da instituição bancária. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) acredita que a novidade poderá ajudar o fluxo de caixa. Além disso, considerando a chegada do Natal, pode ser uma grande oportunidade para que estes negócios disponham dos recursos das vendas de forma instantânea, melhorando a experiência de compra do cliente.
 
Ao escolher o pagamento via PIX, o consumidor informará apenas a chave de identificação (CPF ou endereço de e-mail) no site do e-commerce. A empresa responsável acionará o banco para realizar o débito. No entanto, antes de o procedimento ser realizado, a instituição financeira emitirá um comunicado com todos os detalhes da compra para o correntista. O consumidor receberá uma mensagem do banco solicitando o consentimento para a transação. Após a confirmação, o pagamento será realizado.
 
Esta medida não apenas traz agilidade, como também reduz o abandono do carrinho de compras no comércio eletrônico, pois o débito em conta ocorre imediatamente. Assim, não há risco de o cliente esquecer de pagar o boleto e a empresa deixar de vender a mercadoria para outro consumidor (ou, ainda, o estoque ficar parado até o pagamento ser compensado). Além disso, o Open Banking permite que os dados dos consumidores fiquem armazenados para as próximas compras (sempre com o seu consentimento e finalidade clara). A empresa pode também oferecer descontos diferenciados para os que realizarem o pagamento via PIX.
 
Como vai funcionar
Nas primeiras duas semanas, o sistema funcionará com usuários selecionados pelas instituições financeiras. Eles podem ser internos, funcionários, colaboradores, entre outros. O uso será autorizado em dia útil, com horário determinado e limite de até R$ 1 mil. Posteriormente, as instituições liberarão a funcionalidade para 1% da base de clientes (ainda com limite de R$ 1 mil e horário reduzido). O porcentual aumentará para 10% nas semanas seguintes.  Em 1º de dezembro, a ferramenta será disponibilizada para todos os clientes, 24 horas, todos os dias, mas com limite de até R$ 1 mil. A partir de 17 de fevereiro de 2022, a funcionalidade passará a ser oferecida sem restrição de valor.

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