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Imprensa

Varejo da região de Araçatuba elimina 870 empregos formais em 12 meses, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, o mercado de trabalho do comércio varejista da região recuou 2,4% na comparação com novembro de 2015

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São Paulo, 08 de fevereiro de 2017 – Em novembro, o comércio varejista na região de Araçatuba criou 238 postos de trabalho, resultado de 1.295 admissões contra 1.057 desligamentos. No acumulado de 12 meses, foram eliminados 870 empregos com carteira assinada, o que levou a um recuo, na comparação com novembro de 2015, de 2,4% no estoque total, que atingiu 35.242 trabalhadores formais.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaboradas com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, apenas a de supermercados (1,9%) apresentou crescimento no estoque de empregados em novembro na comparação com o mesmo mês de 2015. As quedas mais expressivas foram vistas em outras atividades (-6,3%), eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-6,1%) e lojas de móveis e decoração (-5%).

tabela_pesp_varejo_novembro_2016_araatubaDesempenho estadual
Pelo segundo mês consecutivo, o comércio varejista do Estado de São Paulo abriu mais postos de trabalhos formais do que fechou. Em novembro, foram criados 15.772 empregos, resultado de 83.439 admissões e 67.667 desligamentos. Com o resultado, o varejo encerrou o mês com estoque total de 2.088.016 trabalhadores, queda de 2,5% na comparação com o mesmo mês de 2015. Esse saldo positivo é superior em 2.090 empregos formais ao registrado em novembro de 2015, quando foram criados 13.682 postos de trabalho. Tradicionalmente, o mês registra saldo positivo no mercado de trabalho, pois é a época que o varejo se prepara para as vendas do Natal. Porém, em 2015, o setor havia registrado o pior saldo desde 2007 e se recuperou um pouco em 2016, mas ainda longe do terceiro pior resultado da série apurado em 2008, quando foram abertas 18.300 vagas.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o menor número de desligamentos e o aumento nas admissões demonstraram que os empresários estavam minimamente mais otimistas no fim de 2016. A recuperação dos indicadores de confiança, diminuição dos recuos mensais das receitas de vendas e melhores perspectivas para economia em 2017, com redução de inflação e juros, auxiliaram esta tendência mais positiva.

Mesmo com o bom desempenho em novembro, sete das nove atividades pesquisadas apresentaram queda no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2015, sendo os piores desempenhos registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-6,1%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5,7%) e lojas de móveis e decoração (-5,5%). Em contrapartida, apenas as atividades de farmácias e perfumarias (2%) e supermercados (0,6%) geraram empregos na mesma base de comparação.

Com relação aos dados por ocupações, todas as funções criaram vagas no mês, com destaque para vendedores e demonstradores (+10.460 vagas) e caixas, bilheteiros e afins (+2.838 vagas).
Segundo a FecomercioSP, mesmo com a aumento de empregos em novembro, espera-se que haja retração do mercado de trabalho do varejo paulista em dezembro e janeiro pelo próprio movimento pós-Natal e pelo fato de que a efetivação dos trabalhadores temporariamente contratados para o fim do ano será praticamente inexistente.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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