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Imprensa

Varejo da região de Osasco registra alta de 0,6% no estoque ativo de trabalhadores, o segundo melhor desempenho do Estado

Segundo a FecomercioSP, setor encerrou o mês com um estoque de 133.270 trabalhadores formais

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São Paulo, 03 de outubro de 2018 – O comércio varejista da região de Osasco abriu 723 postos de trabalho formais em julho, resultado de 4.881 admissões contra 4.158 desligamentos. Nos sete primeiros meses do ano, o setor eliminou 829 vagas celetistas. No acumulado dos últimos doze meses, no entanto, 849 novos vínculos foram gerados. Dessa forma, o varejo da região encerrou o mês com estoque ativo de 133.270 trabalhadores formais, alta de 0,6%, o segundo melhor desempenho do Estado.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, quatro apresentaram retração no estoque de trabalhadores em comparação com julho de 2017, com destaque para lojas de móveis e decoração (-2,6%) e para lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,1%). Em contrapartida, os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (6%) e de farmácias e perfumarias (2,3%) apontaram as maiores variações positivas na mesma base de comparação.

Desempenho estadual
O comércio varejista do Estado de São Paulo eliminou 175 empregos com carteira assinada em julho, resultado de 67.233 admissões contra 67.408 desligamentos. Com esse desempenho, o setor encerrou o mês com 2.055.305 vínculos empregatícios ativos, leve queda de 0,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, o saldo voltou a ficar negativo após nove meses, com 3.126 vagas.

Em julho, cinco das nove atividades analisadas registraram mais desligamentos do que admissões, com destaque para as lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1.107 vagas); e para o grupo de outras atividades (-462 empregos). Por outro lado, os segmentos de supermercados (1.341 vagas) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (223 postos de trabalho) abriram o maior número de vagas com carteira assinada no mês.

No comparativo anual, cinco atividades sofreram redução do estoque de empregos celetistas, com destaque para lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,5%) e para lojas de móveis e decoração (-1,4%). Em contrapartida, os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (2,1%) e de farmácias e perfumarias (1,9%) obtiveram as maiores altas na mesma base comparativa.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado negativo do mês de julho mostra a reversão da tendência de recuperação do mercado de trabalho no comércio varejista. É evidente que esse desempenho recente é resultado dos impactos negativos provenientes da greve dos caminhoneiros e da frustração com o ritmo menos acelerado da economia brasileira, que mantiveram o desemprego elevado e represaram o consumo das famílias.

Ainda de acordo com a Entidade, essa reunião de cenários, aliada ao próximo pleito eleitoral, causa aumento da incerteza e, naturalmente, da confiança dos empresários. Ainda que o segundo semestre seja melhor nas vendas, a conjuntura indefinida da economia brasileira para os próximos meses deve impedir uma aceleração da geração de vagas no varejo paulista.

Região de Osasco
Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu, Embu Guaçu, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP- Varejo) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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