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Imprensa

Varejo paulista abre mais de 15 mil postos de trabalho em novembro, o melhor desempenho do ano, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, resultado já era esperado, dada a necessidade dos varejistas de aumentar o seu quadro de funcionários para atender à demanda do Natal

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São Paulo, 16 de janeiro de 2018 - Em novembro, o comércio varejista no Estado de São Paulo criou 15.206 postos de trabalho, o melhor desempenho em 2017, resultado de 81.615 admissões e 66.409 desligamentos. Foi o quinto mês consecutivo de geração de empregos formais. Com isso, o varejo paulista encerrou o mês com um estoque ativo de 2.088.284 trabalhadores formais, crescimento de 0,01% em relação a novembro de 2016. Embora tímida, essa é a segunda taxa positiva seguida desde abril de 2015.

No acumulado do ano, o saldo passou a ser positivo em 5.401 novos empregos, influenciado pelo setor de supermercados, com 7.545 vagas a mais. Entre dezembro de 2016 e novembro de 2017, 268 vagas foram abertas.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, os números do mercado de trabalho formal do comércio varejista no Estado de São Paulo em novembro são animadores. É o melhor resultado mensal em 2017, e o processo de reação fica mais evidente ao verificar que em todos os meses do segundo semestre o número de admissões foi superior ao de desligamentos.

Entre as nove atividades analisadas, cinco criaram empregos formais em novembro, com destaque para os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados (8.626 vagas); supermercados (4.189 vagas); e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (2.876 vagas). Por outro lado, os segmentos de autopeças e acessórios e de materiais de construção fecharam 502 e 929 postos de trabalho, respectivamente.

A assessoria econômica da FecomercioSP reforça que o melhor resultado na geração de empregos formais visto em novembro é decorrência da necessidade dos estabelecimentos de aumentar o seu quadro de funcionários para atender à demanda do Natal, melhor data para o varejo, em conjunto com a melhora do ambiente econômico e das vendas. Mesmo assim, a expectativa é que ainda haja mais desligamentos que admissões no acumulado de 2017, porque, sazonalmente, o saldo de dezembro é negativo.

Varejo paulistano
Na capital paulista, o varejo abriu em novembro 2.988 postos de trabalho, resultado de 23.435 contratações contra 20.447 desligamentos. No acumulado dos últimos 12 meses, foram criadas 572 vagas. Com isso, o comércio varejista paulistano encerrou o mês com um estoque de 652.612 trabalhadores formais, crescimento de 0,2% em relação a novembro de 2016.

Quatro das nove atividades pesquisadas registraram aumento no estoque de trabalhadores em relação a novembro de 2016, com destaque para farmácias e perfumarias (3,8%) e autopeças e acessórios (1,6%), enquanto as maiores quedas foram observadas em concessionárias de veículos (-2,8%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,9%).

No mês, as lojas de vestuário, tecidos e calçados (2.601 empregos) e o segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (568 vínculos) abriram o maior número de vagas com carteira assinada. Os piores resultados ficaram por conta dos setores de lojas de materiais de construção (-377 vagas) e outras atividades (-86 empregos).

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 

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