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Imprensa

Varejo paulista deve fechar 2019 com faturamento de R$ 741 bilhões, alta de 6%

Confirmada a estimativa, será o maior crescimento do setor nos últimos oito anos e a tendência é que o aumento seja consolidado ao longo de 2020

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O primeiro trimestre do ano de 2019 foi marcado pelo atraso na votação da Reforma da Previdência, o que também postergou o crescimento econômico esperado. Já no segundo trimestre os indicadores apresentaram melhoras graduais, que se estenderam ao longo dos meses. Assim, o varejo paulista engrenou em um ciclo de consolidação de crescimento e deverá registrar elevação em 2019 próximo a 6%. Isso significa uma expectativa de faturamento real das vendas de R$ 741 bilhões, valor de R$ 40 bilhões maior em relação a 2018. Se esse desempenho se concretizar, será o maior crescimento do comércio varejista nos últimos oito anos, aponta a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Todas as regiões do Estado e todos os segmentos analisados tendem a fechar o ano com dados positivos. Com destaque para os bens duráveis que devem apresentar alta de 8%, enquanto os semiduráveis e não duráveis podem registrar elevação em torno de 5%. Já o grupo de supermercados deve deixar a maior contribuição para o setor em 2019, registrando mais de R$ 244 bilhões de faturamento.

A estimativa é de que as nove atividades pesquisadas apresentem elevação no fechamento de 2019. Com destaque para lojas de móveis e decoração (15%); materiais de construção (13%); autopeças e acessórios (12%).

Expectativa 2020
Considerando esse cenário de 2019, a perspectiva para 2020 é positiva. A FecomercioSP avalia que a inflação deve permanecer estável no próximo ano. Além disso, a tendência é que as vendas do varejo aumentem em 6%, com faturamento real de R$ 783 bilhões, R$ 42 bilhões a mais do que neste ano.

De acordo com a instituição, a indústria, que estava atrasada, mostrou força no final do ano, o que influencia para que os demais setores comecem 2020 com bons números e prossigam no processo de consolidação do crescimento ao longo dos meses.

Para isso, espera-se que outras reformas importantes sejam colocadas em pauta e ao menos discutidas ao longo do próximo ano. Também se aguarda a redução de gastos públicos por meio de medidas que acelerem concessões e privatizações de empresas estatais que não proporcionam renda aos cofres do governo.

Essas ações serão muito bem vistas pelo mercado e por investidores, o que possibilitará a continuidade do desenvolvimento econômico e a retomada da modernização da infraestrutura do País, que é essencial para o crescimento do comércio.

Assim, a tendência, segundo a Federação é que as taxas de emprego avancem, caia o índice de inadimplência e o ritmo de expansão das vendas seja mantido.

Os empresários devem ficar atentos aos fatores externos como as eleições presidenciais dos Estados Unidos e a sua guerra comercial com a China, o que pode influenciar no preço de produtos importados desses países.

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