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Editorial

Vendas do varejo na região de Jundiaí atingem R$ 2,7 bilhões em junho, crescimento de 6,2% em relação a 2015

Segundo a FecomercioSP, o setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (24,3%) foi o principal motivador da alta no mês

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São Paulo, 15 de setembro de 2016 – Em junho, o faturamento real do comércio varejista na região de Jundiaí atingiu R$ 2,7 bilhões, crescimento de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre houve elevação de 1,7%, enquanto nos últimos doze meses ocorreu retração de 3,7%. 

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ-SP).

Das nove atividades analisadas, quatro apresentaram queda no faturamento em junho no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. Os segmentos de outras atividades (-3,9%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6,8%) e materiais de construção (-6,2%), juntos, contribuíram com -2,2 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. 

Por outro lado, as atividades de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (24,3%), supermercados (11,2%) e farmácias e perfumarias (20,9%) contribuíram com 7,5 p.p. para o crescimento do varejo em junho.

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Desempenho estadual

O faturamento real do comércio varejista paulista voltou a crescer em junho e atingiu R$ 46 bilhões – elevação de 2,2% na comparação com o mesmo mês de 2015. No acumulado do ano, porém, houve retração de 1,8% e em 12 meses, a queda foi de 5,5%. 

Entre as 16 regiões analisadas pela Federação, apenas Osasco (-6,7%), Bauru (-0,7%) e Guarulhos (-0,3%) não apresentaram crescimento no faturamento em relação a junho de 2015. Os melhores desempenhos foram vistos nas regiões do Litoral (8,7%), Araraquara (7,8%) e Marília (7,3%), que ajudaram a elevar o resultado estadual. 

Das nove atividades pesquisadas, cinco apresentaram crescimento em junho na comparação com o mesmo mês de 2015. Os destaques positivos ficaram por conta dos setores de farmácias e perfumarias (10,2%), supermercados (6%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (5,7%) e outras atividades (4,3%), que juntos, colaboraram com 4,1 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. 

Já os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-11,5%), lojas de móveis e decoração (-9%), concessionárias de veículos (-6,8%) e de materiais de construção (-0,9%) foram os únicos que retraíram em junho e impactaram negativamente em 2 p.p. para o resultado geral do Estado. 

Conforme projetado pela assessoria econômica da FecomercioSP, o processo de retração nas vendas varejistas tendia a recuar a partir de junho, para iniciar o registro de taxas de crescimento a partir de julho. Nesse sentido, os dados positivos alcançados em junho consolidam uma avaliação de que uma reversão do ciclo recessivo é real. O processo de recuperação do varejo não está ligado à melhoria de determinantes básicos do consumo, como emprego e renda, o que, segundo a Entidade, limita sua expansão, mas indica que as vendas aumentaram pela retomada de confiança do consumidor, em especial quanto às suas expectativas, uma condição essencial para permitir a saída de um cenário de baixa intenção de consumo. 

Expectativa

De acordo com a FecomercioSP, as projeções indicam que a partir de julho o varejo tende a apresentar taxas de crescimento mensais sucessivas ao longo de todo o segundo semestre o que evitará mais um índice de retração de vendas no ano de 2016, que tende a se encerrar com taxa zero de variação de sua receita real. 

Embora ainda sem os elementos que permitam assegurar um período consolidado e de longo prazo de recuperação do movimento do comércio paulista em 2017, essa interrupção das quedas nas vendas pode abrir espaços para a necessária retomada no nível de confiança dos agentes econômicos e tornar mais propício o ambiente de investimentos. 

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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