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Imprensa

Vendas do varejo na região de São José do Rio Preto cresceram 4,6% em maio

De acordo com a FecomercioSP, faturamento real foi de R$ 1,8 bilhão, o maior para o mês desde 2014

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São Paulo, 20 de agosto de 2018 – O faturamento real do comércio varejista na região de São José do Rio Preto atingiu R$ 1,8 bilhão em maio, o maior para o mês desde 2014 – alta de 4,6% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado do ano, as vendas no setor registraram elevação de 6%, e na soma dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 5,6%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Entre as nove atividades pesquisadas, duas apresentaram queda nas vendas se comparado a maio de 2017. São elas: lojas de móveis e decoração (-18,4%) e autopeças e acessórios (-0,9%), que, juntas, contribuíram negativamente com 0,3 ponto porcentual (p.p.) para o desempenho geral.

Por outro lado, os segmentos de outras atividades (8,3%) e de supermercados (5,5%) foram os que registraram as maiores altas nas vendas. Somados, impactaram positivamente em 3,9 pontos porcentuais para o resultado final.

Desempenho estadual
Em maio, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo atingiram R$ 53,6 bilhões, alta real de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse foi o quarto maior resultado do varejo paulista para o mês desde o início da série histórica, em 2008. Dessa forma, o faturamento real do setor acumulou altas de 6,1% no ano e de 5,3% nos últimos 12 meses. Apesar do crescimento, os dados de maio mostram uma desaceleração no ritmo de crescimento motivada pela paralisação dos caminhoneiros, que criou uma crise de desabastecimento em todo o País.

Diferentemente do que vinha sendo observado desde julho de 2017, com o varejo paulista registrando crescimento das vendas na maioria das atividades e em todas as 16 regiões do Estado, em maio houve um maior equilíbrio entre os nove setores analisados, com quatro deles mostrando quedas, quatro apresentando altas e um apontando estabilidade.

Entre os segmentos com aumento em seu faturamento real em maio, destacaram-se outras atividades (8,8%), em que predomina o comércio de combustíveis, e supermercados (4,2%). Juntas, essas atividades contribuíram com 3,2 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. Em contrapartida, concessionárias de veículos (-2,3%) e autopeças e acessórios (-5,6%) impediram um resultado geral melhor, exercendo uma pressão negativa de 0,4 ponto porcentual.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, os dois setores que mais cresceram no mês foram diretamente impactados pela paralisação dos caminhoneiros. O primeiro engloba a venda de combustíveis, cuja forte alta dos preços impulsionou o faturamento do grupo de outras atividades muito acima da média geral da inflação.

O segmento de supermercados, por sua vez, além da alta nos preços decorrente do desabastecimento temporário, também registrou antecipação de consumo no fim do mês em função da incerteza quanto à duração da paralisação e do risco de generalização da falta de produtos alimentícios, principalmente. Os consumidores com condições financeiras optaram pela estocagem no fim do mês, o que impulsionou essa alta nas vendas.

Ainda segundo a Federação, em termos gerais, o varejo paulista mostra um índice expressivo de crescimento no ano, principalmente com os bons desempenhos das atividades que comercializam bens duráveis, graças ao ciclo de melhoria na confiança dos consumidores e empresários iniciado em 2017. No entanto, a lentidão na recuperação do mercado de trabalho, as circunstâncias conjunturais (como a greve dos caminhoneiros) e as turbulências e incertezas decorrentes do quadro político-eleitoral podem impactar negativamente as vendas nos próximos meses. 

Expectativa
Para a Entidade, os resultados de vendas de junho deverão mostrar de forma mais ampla os impactos da paralisação e permitir uma melhor avaliação das tendências que devem prevalecer até o fim do ano, uma vez que a greve gerou impactos diretos sobre preços de produtos essenciais já captados nos indicadores de inflação em maio e junho, além de turbulências no mercado de câmbio e pressões sobre insumos básicos. Nesse cenário, as projeções continuam apontando para um crescimento anual ao redor de 5% em 2018.

Delegacia Regional Tributária São José do Rio Preto
Adolfo, Altair, Alvares Florence, Américo de Campos, Aparecida d'Oeste, Ariranha, Aspásia, Bady Bassit, Bálsamo, Cajobi, Cardoso, Catanduva, Catiguá, Cedral, Cosmorama, Dirce Reis, Dolcinópolis, Elisiário, Embaúba, Estrela d'Oeste, Fernandópolis, Guapiaçu, Guaraci, Guarani d'Oeste, Ibirá, Icem, Indiaporã, Ipiguá, Irapuã, Itajobi, Jaci, Jales, José Bonifácio, Macaubal, Macedônia, Marapoama, Marinópolis, Mendonça, Meridiano, Mesópolis, Mira Estrela, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova Canaã Paulista, Nova Granada, Novais, Novo Horizonte, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Ouroeste, Palestina, Palmares Paulista, Palmeira d'Oeste, Paraíso, Paranapuã, Parisi, Paulo de Faria, Pedranópolis, Pindorama, Planalto, Poloni, Pontalinda, Pontes Gestal, Populina, Potirendaba, Riolândia, Rubineia, Sales, Santa Adélia, Santa Albertina, Santa Clara d'Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita d'Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, São Francisco, São João das Duas Pontes, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Severínia, Tabapuã, Tanabi, Três Fronteiras, Turmalina, Ubarana, Uchoa, União Paulista, Urânia, Urupês, Valentim Gentil, Vitória Brasil, Votuporanga.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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