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Economia

Oposição não tem poder de veto sobre a Reforma da Previdência, diz Maílson da Nóbrega

Economista e ex-ministro da Fazenda conversa com o UM BRASIL sobre o assunto e afirma que proposta é resultado de amadurecimento do País

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Oposição não tem poder de veto sobre a Reforma da Previdência, diz Maílson da Nóbrega

Nóbrega diz que reforma vai levar à redução das desigualdades sociais e contribuir para destravar investimentos
(Foto: Christian Parente)

Os opositores à Reforma da Previdência têm poucas chances de impedir sua aprovação ainda neste ano no Congresso. Essa é a visão do economista e ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega. Em entrevista ao UM BRASIL, ele afirma que a ampliação do debate e a hipótese da aprovação da reforma mostram que o País amadureceu.

“Eu diria que nunca a probabilidade de aprovar uma reforma ampla foi tão favorável como agora. O nível de informação sobe o tema aumentou. Por outro lado, a oposição que ferrenhamente se pôs contra ela no passado está menor. Essa oposição está desarticulada e não tem poder de veto. Portanto, a capacidade da oposição de retardar ou até de derrotar a Reforma da Previdência é muito pequena.”

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Na conversa com Thais Herédia, Nóbrega prevê que, ao ser aprovada, a reforma vai levar à redução das desigualdades sociais, especialmente ao acabar com os privilégios do setor público, e contribuir para destravar investimentos que estão na expectativa de ser realizados.

“Acredito que os primeiros sinais mais fortes começarão a aparecer nos primeiros meses de 2020. O desemprego vai começar a diminuir, e a confiança será reforçada pela percepção de que algo mudou, de que o Brasil se livrou de uma catástrofe que seria o colapso fiscal”, reforça.

Apesar das inúmeras dificuldades que o Brasil enfrenta, o economista destaca que o País continua no radar dos investidores e dos especialistas que fazem projeções de longo prazo. A posição para captar investimentos pode ser melhorada caso seja aprovada também a Reforma Tributária.

“Osistema tributário, se não for a maior, é uma das grandes fontes de ineficiência da economia brasileira. Acredito que essa reforma seja o próximo passo relevante para assegurar que o Brasil volte a crescer 3%, talvez 4%”, comenta.

Confira a entrevista na íntegra a seguir:

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