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Economia

Vendas do varejo paulista despencam 6,3% em julho, aponta FecomercioSP

Entre os meses de janeiro e julho de 2015, o varejo paulista perdeu cerca de R$ 60 bilhões na comparação com o mesmo período do ano passado

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Vendas do varejo paulista despencam 6,3% em julho, aponta FecomercioSP

Em julho, o faturamento real do comércio varejista do Estado de São Paulo registrou queda expressiva de 6,3% em relação ao mesmo ao mesmo mês de 2014 e atingiu o montante de R$ 42,8 bilhões. O resultado ficou R$ 2,8 bilhões abaixo do alcançado em igual mês do ano passado. É a quarta queda consecutiva nessa mesma base de comparação. No acumulado do ano, as vendas do varejo paulista recuaram 4,1%, o que representa R$ 60 bilhões a menos na comparação com o mesmo período de 2014.
 
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).
 
Para a assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado estadual demonstrou o agravamento do ciclo recessivo que o varejo está enfrentado, além da crescente preocupação das famílias com o consumo de bens que impliquem a ampliação do endividamento.
 
Segundo a Entidade, nenhuma das 16 regiões do estado conseguiu evitar o declínio das vendas. Assim como observado no  mês anterior, o mau desempenho foi obtido mesmo diante de base comparativa fraca do ano passado - junho e julho, quando foi realizada a Copa do Mundo, que contou com menos dias úteis por conta dos feriados e folgas concedidos.
 
Entre as nove atividades pesquisadas, seis apresentaram queda de dois dígitos em julho. Os destaques negativos ficaram por conta dos segmentos: Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-15,5%), que influenciou o resultado geral com -1,3 ponto porcentual; Materiais de construção (-15,3%), com -1,2 p.p. de contribuição; e Concessionárias de veículos (-13,5%), com colaboração de -1,8 p.p..
 
Apenas os setores ligados a produtos essenciais apresentaram crescimento das vendas: Supermercados (4,1%) e Farmácias e perfumarias (1,9%), que, somados, contribuíram em apenas 1,3 p.p. e não evitaram o recuo do resultado geral.
 
 
 
Expectativa
De acordo com a FecomercioSP, os resultados de julho mostram o agravamento do cenário do comércio, diretamente afetado pela deterioração dos indicadores de renda e  emprego. Com isso, a Entidade acredita que a retomada das vendas  ainda permanece distante.
 
As projeções apontam que as vendas em agosto voltarão a cair, ao redor de 6% ante o mesmo mês de 2014.  No ano, a Federação prevê um recuo de 7% nas vendas em comparação com o ano passado, o que representará o pior desempenho registrado desde que a pesquisa foi iniciada.
 
 

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