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Negócios

Tecnologia gera economia de 20% nos processos de logística

Softwares otimizam processos e garantem a redução dos custos

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Tecnologia gera economia de 20% nos processos de logística

Novas ferramentas permitiram evitar gastos comuns da área, como perdas e extravio de pedidos
(Arte TUTU)

Por Deisy de Assis                                                                                                

A tecnologia fez os negócios da cadeia de logística caminharem em um ritmo inédito. Segundo o professor de Logística da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, Mauro Schüter, a modernização no setor começou em meados dos anos 1970, mas a ênfase na economia foi observada nos últimos 20 anos, com a chegada de softwares específicos ao mercado brasileiro.

Os novos programas diminuíram a incidência de erros e tornaram os processos mais rápidos. O resultado: redução de 20% nos custos do setor, em média, segundo os especialistas.

As novas ferramentas permitiram evitar alguns dos gastos mais comuns da área, como as perdas e o extravio de pedidos. Para monitoramento de produtos, o preferido do mercado é o Sistema de Gerenciamento de Armazém(Warehouse Management System – WMS).

“As empresas podem investir na instalação do WMS, mas a contratação do serviço de fornecimento via rede com empresas terceirizadas também é vantajosa”, comenta o especialista.

O professor do MBA em Suplly Chain (gestão de cadeia de logística) da Universidade Anhembi Morumbi, Ricardo Cerqueira, explica que, com o software, é possível organizar os estoques de acordo com a demanda e também pelas características dos produtos. Isso evita os atrasos que prejudicam o atendimento ao cliente e as falhas que resultam na perda da mercadoria. “Assim, há a prevenção de danos e prejuízos”, diz Cerqueira.

Transporte

Os especialistas destacam ainda o TMS (Transportation Management System), ferramenta de gerenciamento que funciona como o WMS, porém, como enfoque nas operações de transporte de carga. “É um mecanismo que permite a organização das entregas com roteiros mais rápidos, por meio das informações das notas fiscais, o que gera maior aproveitamento nas viagens com a carga”, argumenta Shüter.

Etiquetas inteligentes

Outro recurso disponível no mercado são as etiquetas com transmissores de informações. Um dispositivo na parte de trás do adesivo permite a comunicação com um sistema internacional que efetua a baixa automática nos estoques e dados para relatórios.

Quando um caminhão com os produtos devidamente etiquetados passa pela antena, automaticamente o sistema informa quais produtos saíram no veículo e a quantidade. O mesmo ocorre quando a carga chega ao destino. Assim, é possível monitorar de perto todo o processo e identificar problemas como o desvio de mercadoria.

Entretanto, trata-se de um recurso que ainda demanda alto investimento. “A perspectiva é que nos próximos quatro anos se torne mais acessível no Brasil”, afirma Mauro Schüter.

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