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Imprensa

Faturamento do comércio varejista de Bauru cai 3,3% em setembro

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São Paulo, 23 de dezembro de 2014 – As vendas no comércio varejista de Bauru e região caíram 3,3% em setembro, em relação ao mesmo período de 2013, registrando faturamento de R$ 1,29 bilhão. No comparativo mensal, a receita caiu 0,8%, e no acumulado do ano, 0,4%, de acordo com a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com dados da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

A principal pressão no resultado de setembro, na base anual, partiu da queda de 8,6% nas vendas de outras atividades do comércio em geral, para R$ 273,8 milhões. Também exerceram influência no desempenho da região as baixas de 5,7% no faturamento das concessionárias de veículos (R$ 184,7 milhões) e de 16,7% de autopeças e acessórios (R$ 36,2 milhões).

No entanto, o aumento de 1,2% nas vendas dos supermercados (R$ 445,2 milhões) evitou que uma queda geral maior, assim como a elevação de 5,1% no faturamento das lojas de departamento (R$ 44,4 milhões).

Confira na tabela abaixo o desempenho do varejo em Bauru e região em setembro:

Desempenho estadual
O faturamento do varejo paulista caiu 2,6% em setembro no comparativo anual, registrando receita real de R$ 44,1 bilhões no mês, de acordo com a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV). O levantamento é realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz). Na comparação anual, de março a setembro, essa foi a sétima queda seguida no faturamento.

A baixa registrada em setembro manteve a taxa de retração do setor em 2,4% no acumulado do ano, solidificando perspectivas menos otimistas para o fechamento de 2014, com tendência de queda nas vendas.

Em setembro, seis das dez atividades pesquisadas apresentaram queda no faturamento. As mais expressivas foram as dos setores de concessionárias de veículos (-14%), de lojas de materiais de construção (-9,9%) e de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (-9,3%). Juntas, as três baixas pressionaram negativamente o índice geral em 3,6 pontos porcentuais.

A segunda queda consecutiva nas vendas dos supermercados, de 1,3% em relação a 2013, sinaliza uma preocupação para o cenário econômico, já que o baixo crescimento de renda está impactando até o consumo de bens essenciais.

Por outro lado, o aumento de 7,9% nas vendas das farmácias e perfumarias contribuiu para que a baixa do comércio paulista não fosse maior, aliviando o índice geral em 0,4 ponto porcentual, mesmo peso da alta de 4,9% nas lojas de vestuário, tecidos e calçados no desempenho do varejo.

Entre as 16 regiões analisadas, apenas três registraram aumento nas vendas do comércio: Jundiaí, Araraquara e Sorocaba. O faturamento ficou estável em Campinas e caiu nas 12 restantes, sendo a maior baixa em Guarulhos, de 11,3%.

Na avaliação da assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado negativo de setembro reflete, mais uma vez, a fragilidade do momento para o consumo decorrente do baixo crescimento da renda. O fraco nível de criação de novos postos de trabalho vem impedindo, em 2014, a trajetória de elevação mais expressiva da massa de rendimentos. Ao lado disso, a menor procura por crédito, taxas de juros crescentes e maior seletividade dos bancos para disponibilizar empréstimos têm prejudicado, principalmente, as compras de bens duráveis.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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