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Imprensa

Faturamento do comércio varejista de Bauru recua 7,4%, aponta FecomercioSP

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São Paulo, 23 de abril de 2015 – As vendas do comércio varejista de Bauru e região recuaram 7,4% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2014 e atingiram  R$ 1,29 bilhão. As informações são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apurada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com dados da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Em relação a janeiro de 2014, sete das nove atividades pesquisadas tiveram queda. O desempenho negativo foi influenciado pelo recuo de 23,1% nas vendas do setor de concessionárias de veículos, e impacto de -3,4 pontos percentuais no resultado geral. Também merece destaque a baixa de 10,2% em outras atividades.

Já a alta de 1,5% nas vendas do setor de supermercados contribuiu positivamente com 0,5 ponto percentual no resultado geral.

Desempenho estadual
O faturamento do comércio varejista paulista caiu 5,4% na comparação com o mesmo período em 2014. A receita mensal de vendas alcançou R$ 41,8 bilhões, cerca de R$ 2,4 bilhões abaixo do resultado registrado em janeiro do ano passado.

Para a assessoria econômica da Entidade, os dados da movimentação do comércio paulista além de confirmarem as estimativas de permanência do ciclo negativo de vendas que marcou o ano passado, apontam para o agravamento dessa tendência. Com exceção feita ao setor de supermercados, que apresentou alta de 1,1%, a queda foi generalizada e ocorreu em oito das nove atividades pesquisadas, indicando que a retração nas vendas tende a permanecer ao longo do ano e que os índices podem apresentar níveis ainda mais baixos.

Os setores que lideram os resultados negativos são o de lojas de móveis e decoração (-19,9%); o de concessionárias de veículos (-18,2%); o de lojas de vestuário, o de tecidos e calçados (-14,5%) e o de materiais de construção (-10,0%). As somas desses números respondem por 4,9 pontos porcentuais da queda total de 5,4%.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o recuo significativo do setor de vestuário mostra que os tradicionais períodos festivos, que incluem promoções e liquidações pós-Natal, não surtiram efeito positivo este ano, o que denota a preocupação dos consumidores sobre seus gastos.

Perspectivas para 2015
O aumento da inflação, o desaquecimento generalizado das atividades, a alta dos juros, a piora nos indicadores de emprego e renda, somados à instabilidade política, devem manter baixa a confiança dos consumidores e, consequentemente, comprometer o desempenho do varejo paulista, que, segundo estimativas da FecomercioSP, deve registrar queda de 1% das vendas no primeiro semestre e de 2% em 2015.

Mudança na metodologia
Desde janeiro de 2015, a PCCV deixa de apresentar os dados isolados da atividade de Lojas de Departamentos, que passam a ser incorporados na atividade denominada Eletrodomésticos, eletrônicos e LD. Os dados anteriores de toda a série das Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos foram emparelhados dentro dessa nova metodologia, incorporando a série de Lojas de Departamentos (LD), a fim de permitir as comparações temporais e a preservação dos valores totais das vendas varejistas.

A mudança foi necessária para preservar as normas que definem o sigilo fiscal das empresas. No setor das Lojas de Departamentos o conjunto de unidades, em algumas regiões, não consegue atingir o número mínimo de estabelecimentos necessário determinado por essas normas, seguidas pela Sefaz, fornecedora das informações primárias para a PCCV.

Nota metodológica
A PCCV utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Sefaz e a FecomercioSP.

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e LD; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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