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Imprensa

Varejo da região de Guarulhos tem o melhor desempenho do Estado de São Paulo

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São Paulo, 23 de abril de 2015 – O comércio varejista da região de Guarulhos iniciou o ano com alta de 3,4% nas vendas, no comparativo com janeiro de 2014, e faturamento de R$ 2,4 bilhões, o que representa 5,8% do varejo paulista. Foi o melhor desempenho entre as 16 regiões analisadas no Estado de São Paulo.

As informações são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Das nove atividades pesquisadas, seis apresentaram queda em relação a janeiro de 2014. O setor de supermercados, o qual possui o maior faturamento entre os noves segmentos, registrou alta de 14,5% e contribuiu com 4,7 pontos percentuais do resultado geral. O segmento de lojas de vestuário, tecidos e calçados também teve aumento expressivo de 49,7% e contribuição de 4,1 pontos percentuais.

O desempenho da região só não foi melhor devido a queda de 15,1% nas vendas da  categoria outras atividades, a qual  impactou negativamente em 3 pontos percentuais  no resultado geral.

Desempenho estadual
O faturamento do comércio varejista paulista caiu 5,4% na comparação com o mesmo período em 2014. A receita mensal de vendas alcançou R$ 41,8 bilhões, cerca de R$ 2,4 bilhões abaixo do resultado registrado em janeiro do ano passado.

Para a assessoria econômica da Entidade, os dados da movimentação do comércio paulista além de confirmarem as estimativas de permanência do ciclo negativo de vendas, que marcou o ano passado, apontam para o agravamento dessa tendência. Com exceção feita ao setor de supermercados, que apresentou alta de 1,1%, a queda foi generalizada e ocorreu em oito das nove atividades pesquisadas, indicando que a retração nas vendas tende a permanecer ao longo do ano e que os índices podem apresentar níveis ainda mais baixos.

Os setores que lideram os resultados negativos são o de lojas de móveis e decoração (-19,9%); o de concessionárias de veículos (-18,2%); o de lojas de vestuário, o de tecidos e calçados (-14,5%) e o de materiais de construção (-10,0%). As somas desses números respondem por 4,9 pontos porcentuais da queda total de 5,4%.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o recuo significativo do setor de vestuário mostra que os tradicionais períodos festivos, que incluem promoções e liquidações pós-Natal, não surtiram efeito positivo este ano, o que denota a preocupação dos consumidores sobre seus gastos.

Perspectivas para 2015
O aumento progressivo da inflação, o desaquecimento generalizado das atividades, a alta dos juros, a piora nos indicadores de emprego e renda, somados à instabilidade política, devem manter baixa a confiança dos consumidores e, consequentemente, comprometer o desempenho do varejo paulista, que, segundo estimativas da FecomercioSP, deve registrar queda de 1% das vendas no primeiro semestre e de 2% em 2015.

Mudança na metodologia
Desde janeiro de 2015, a PCCV deixa de apresentar os dados isolados da atividade de Lojas de Departamentos, que passam a ser incorporados na atividade denominada Eletrodomésticos, eletrônicos e LD. Os dados anteriores de toda a série das Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos foram emparelhados dentro dessa nova metodologia, incorporando a série de Lojas de Departamentos (LD), a fim de permitir as comparações temporais e a preservação dos valores totais das vendas varejistas.

A mudança foi necessária para preservar as normas que definem o sigilo fiscal das empresas. No setor das Lojas de Departamentos, o conjunto de unidades, em algumas regiões, não consegue atingir o número mínimo de estabelecimentos necessário determinado por essas normas, seguidas pela Sefaz, fornecedora das informações primárias para a PCCV.

Nota metodológica
A PCCV utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Sefaz e a FecomercioSP.

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e LD; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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