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Conselho de Economia Digital e Inovação

Eficiência dos meios de pagamento é fundamental para internacionalização de negócios digitais

Webinário mediado pelo coordenador-executivo do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP reforça necessidade de domínio de estratégia de pagamentos pelas empresas que buscam expansão no exterior

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Eficiência dos meios de pagamento é fundamental para internacionalização de negócios digitais

Quanto à internacionalização, é essencial considerar as diferenças regionais e legislativas para que o produto ou serviço não encontre barreiras
(Arte: TUTU)

Os negócios digitais, que já estavam em ascensão antes da pandemia, conseguiram se desenvolver bastante nesses últimos meses e puderam ser a porta de entrada para muitos comerciantes, produtores de conteúdo e prestadores de serviços. “Quem soube se digitalizar e se adaptar operacionalmente, conseguiu se manter e aumentar as vendas e os lucros. Mas para se chegar à digitalização, para que seja de fato eficiente, é primordial reunir facilidade e eficiência nos meios de pagamentos”, disse o coordenador-executivo do Conselho de Comércio Eletrônico (CCE) da FecomercioSP e  também presidente da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), Vitor Magnani, em evento online na última quinta-feira (17).

O webinário Meios de pagamento como fator estratégico para internacionalização de negócios digitais, realizado pelo grupo Innovation Xperience, teve apoio da FecomercioSP. Na ocasião, Magnani ressaltou que o formato de pagamento adotado por uma empresa durante o processo de digitalização é um dos pilares para o sucesso do produto ou do serviço.

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“Se há uma boa solução digital, mas não há uma boa solução de pagamentos, a coisa não vai bem. Da mesma forma que nos preocupamos em desenvolver um negócio com base em facilidade, conveniência e praticidade, o empresário não pode errar na hora de escolher e desenvolver o meio de pagamento digital do negócio”, ponderou ele.

Quanto à internacionalização do negócio como uma estratégia da empresa, Magnani lembrou que é essencial se considerar as diferenças regionais e legislativas para que o produto ou serviço não encontre barreiras. “Há algumas preocupações que surgem no processo de internacionalização. Uma coisa é o consumidor [estrangeiro] acessar o que a empresa tem a oferecer, outra coisa é o produto, de fato, funcionar. A internacionalização depende de fatores culturais e de questões jurídicas locais – como legislações trabalhistas e tributárias. Mas, ainda assim, o quadro pode ter mais agravantes, do ponto de vista regulatório, no que se refere aos meios de pagamento, sobretudo em diferentes países, tendo em vista que são bancos centrais distintos”.

A diretora de Negócios da WorldPay, Juliana Quinteiro, empresa voltada a soluções de pagamento, também chamou atenção para esse ponto. “Há diversas ‘caixinhas’ muito importantes para as quais as empresas devem olhar no processo de internacionalização. Há inúmeros casos em que as empresas nos contatam com quase tudo pronto para começar a operação no exterior, mas deixam a parte de pagamentos por último, que provavelmente nem foi discutida; e eles não fazem ideia de como isso vai funcionar”, reiterou.

“Eu sempre reforço para que o negócio busque esse suporte desde o princípio da estratégia, isso tem de ser alinhado e desenhado junto com o restante. Ao todo, deve considerar o mercado, a expectativa de negócio naquele país, o tamanho da operação e da produção, e, ainda, onde receberá o dinheiro”, frisou ela.

Quanto à necessidade de a empresa considerar parcerias no exterior antes de se firmar localmente, o diretor financeiro da plataforma de comercialização de serviços digitais Hotmart, Luiz Fernando Ferreira, explicou a estratégia que o negócio adotou. “Nós começamos com o cross border [parcerias comerciais fora do Brasil], por ser escalável, o que permitiu nos plugar com diversos países para entender onde surgiriam os compradores. Estar conectado com esses parceiros em vários locais é uma possibilidade de experimentação. Depois de testar, estar presencialmente apenas no ponto mais vantajoso te permite se concentrar somente em uma regulação, o que vai reduzir seu backoffice com questões regulatórias”, concluiu o diretor.

Além do coordenador-executivo do CCE, participaram desse webinário:

* o cofundador da Resultados Digitais, Pedro Bachiega
* a legal manager da Gympass, Ana Beatriz Barbosa
* a diretora de negócios da WorldPay, Juliana Quinteiro  
* o diretor financeiro da Hotmart, Luiz Fernando Ferreira

Confira a conversa completa aqui.

 
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