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Negócios

“A tecnologia democratiza a relação entre cidadão e governo e entre consumidor e empresa”, diz Rodrigo Kede

Gerente-geral de Global Technology Services da IBM América do Norte conversa com o UM BRASIL sobre a importância da tecnologia para o desenvolvimento

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“A tecnologia democratiza a relação entre cidadão e governo e entre consumidor e empresa”, diz Rodrigo Kede

Em conversa com Thais Herédia, o executivo analisa o potencial tecnológico do Brasil e os impactos da inteligência artificial na economia mundial
(Foto: Christian Parente/TUTU)

“A inteligência artificial vai mudar todas as profissões e todas as indústrias”, defende o gerente-geral para a unidade de Global Technology Services da IBM América do Norte, Rodrigo Kede. Em entrevista ao canal UM BRASIL, ele afirma que pode existir uma vantagem para o País quanto à inteligência artificial, embora outras regiões do globo sejam mais avançadas neste quesito. “Quando um país fica defasado em relação a uma nova tecnologia, ele deixa os outros testarem, acertarem e errarem, e pode ganhar tempo,” afirma.

Em conversa com Thais Herédia, o executivo analisa o potencial tecnológico do Brasil e os impactos da inteligência artificial na economia mundial. A entrevista foi realizada em parceria com a Intelligent Tech & Trade Initiative (ITTI), um projeto da ICC Brasil – a Câmara de Comércio Internacional.

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Segundo Kede, as relações entre os cidadãos e as instituições serão transformadas pela tecnologia, o que deve afetar também o empreendedorismo e a gestão das cidades. “Hoje, no Brasil, todos têm smartphones, o que dá acesso a bancos, compras, opiniões, trânsito. A tecnologia está servindo para democratizar a relação entre cidadão e governo e entre consumidor e empresa”, justifica. Por isso, ele acredita, o Brasil e todos os mercados em desenvolvimento vão, por meio da tecnologia, chegar mais perto dos mercados desenvolvidos. “O uso intensivo da tecnologia vai trazer um nível de produtividade absurdo para as cidades”, avalia.

Sobre a modernização do Brasil e dos demais países emergentes, ele afirma que o País contempla dois extremos: uma parte subdesenvolvida (no quesito tecnológico) e outra bastante desenvolvida. “O setor financeiro, por exemplo, é muito acima da média”, observa.

“O Brasil precisa de mais organização e alinhamento entre os setores acadêmico, privado e público para incentivar pesquisas e tecnologia, pois esse é um grande caminho para a produtividade”, diz o executivo. “Precisamos investir em empreendedorismo, pois [o Brasil] é uma oportunidade gigante, há um mercado interno forte. Para mim, é uma questão de organização e foco”, defende.

Para Kede, o País ainda vive um momento sensível, mas já apresenta sinais claros de melhora na economia. “Toda vez que eu converso com qualquer CEO ou diretor de empresa, percebo que a tecnologia e, mais especificamente, a inteligência artificial, são o foco, porque é o que vai trazer mais produtividade e crescimento. Por isso, acho que o momento é bom. Sou otimista”, conclui.

Acompanhe a entrevista completa:

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