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Imprensa

Após três meses de saldo negativo, varejo na região de Jundiaí voltou a gerar empregos com carteira assinada

Segundo a FecomercioSP, em abril, o setor criou 273 postos de trabalho formais na região

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São Paulo, 13 de julho de 2018 – Após três meses de saldo negativo, o comércio varejista na região de Jundiaí voltou a criar empregos com carteira assinada. Em abril, o setor criou 273 novos vínculos empregatícios, resultado de 3.964 admissões contra 3.691 desligamentos. No acumulado de 12 meses, 724 novos postos de trabalho foram abertos. Com isso, o varejo da região encerrou o mês com estoque ativo de 102.967 trabalhadores formais, alta de 0,7% em relação ao mesmo período de 2017.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, três apresentaram queda no estoque total de empregos formais em relação a abril de 2017, com destaque para lojas de móveis e decoração (-3,6%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,4%). Por outro lado, os segmentos de autopeças e acessórios (2,9%) e de farmácias e perfumarias (2,8%) tiveram as maiores variações positivas.

Desempenho estadual
O mercado de trabalho do comércio varejista no Estado de São Paulo voltou a abrir novos postos de trabalho após três meses de saldo negativo. Em abril, foram criados 2.340 empregos formais, resultado de 77.179 admissões e 74.839 desligamentos. Assim, o setor encerrou o mês com um estoque de 2.063.079 vínculos empregatícios, crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado de 12 meses, 8.995 empregos com carteira assinada foram gerados, revertendo o cenário negativo observado nos dois anos anteriores.

No comparativo anual, quatro das nove atividades analisadas registraram crescimento do estoque de empregados, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (ambos com elevação de 2,9%); e de autopeças e acessórios (1,1%). Por outro lado, as lojas de móveis e decoração (-1,5%) e as lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,9%) apontaram as maiores quedas na mesma base comparativa.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, tradicionalmente, o varejo registra mais desligamentos do que admissões no início de cada ano, e, em 2018, esse cenário não foi diferente. Vale ressaltar, porém, que as 26.130 vagas encerradas no primeiro quadrimestre representam o menor saldo negativo para o período desde 2013.

Segundo a Entidade, o cenário para o mês de maio ainda é incerto, uma vez que dois fatores importantes devem ser considerados: o Dia das Mães, a segunda data mais importante para o setor, que poderia alavancar o processo de reação do mercado de trabalho, e, por outro lado, os impactos da paralisação dos caminhoneiros, que afetaram negativamente a confiança dos empresários. Tais incertezas podem frear, ainda que pontualmente, as decisões de investimento das empresas, entre elas a geração de emprego com carteira assinada.

Região de Jundiaí
Águas de Lindoia, Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Campo Limpo Paulista, Conchal, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Holambra, Itapira, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Lindoia, Louveira, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Santo Antônio da Posse, Santo Antônio do Jardim, Serra Negra, Socorro, Tuiuti, Vargem, Várzea Paulista, Vinhedo.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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