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Imprensa

Comércio varejista na região de Osasco criou 486 vagas com carteira assinada em maio, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, esse foi o segundo mês consecutivo que o setor teve saldo positivo, após quatro meses de saldos negativos

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São Paulo, 13 de agosto de 2018 – O comércio varejista na região de Osasco abriu 486 novos postos de trabalho em maio, resultado de 5.561 admissões contra 5.075 desligamentos. Esse foi o segundo mês consecutivo que o setor teve saldo positivo, após quatro meses de saldos negativos. No acumulado de 12 meses, 108 novos vínculos foram criados. Com isso, o varejo da região encerrou o mês com estoque ativo de 132.353 trabalhadores formais, leve alta de 0,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Entre as nove atividades analisadas, quatros registraram alta no estoque de trabalhadores formais em relação a maio do ano passado, com destaque para: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3,4%); e farmácias e perfumarias (2,5%). Por outro lado, os setores de lojas de móveis e decoração (-4,5%); e de materiais de construção (-1,1%) registraram as maiores variações negativas na mesma base comparativa.

Desempenho estadual
O comércio varejista no Estado de São Paulo eliminou 1.791 postos formais de trabalho em maio, resultado de 75.112 admissões e 76.903 desligamentos. Com isso, o varejo paulista encerrou o mês com um estoque de 2.061.288 vínculos empregatícios com carteira assinada. No acumulado de 12 meses, são 8.109 empregos formais a mais, o que reverte o cenário negativo observado nos três anos anteriores para o período.

Em maio, seis dos nove segmentos analisados registraram saldo negativo de empregos, com destaques para materiais de construção (-816 vagas) e para as lojas de vestuário, tecidos e calçados (-868 vagas). As farmácias e perfumarias impediram um resultado geral pior, ao abrirem 694 novas vagas.

Em relação a maio de 2017, cinco atividades registraram aumento do estoque de empregos com carteira assinada, com destaque para eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3,1%) e para farmácias e perfumarias (2,8%). Por outro lado, lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,6%) e lojas de móveis e decoração (-1,5%) apontaram as maiores quedas na mesma base comparativa.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o varejo paulista registrou mais desligamentos do que admissões nos três primeiros meses do ano. Esse ajuste no quadro de funcionários já era esperado após a melhor época de vendas do ano, o Natal, principalmente nos segmentos de supermercados e de lojas de vestuário, tecidos e calçados. Em abril, o setor voltou a registrar saldo positivo de empregos com a abertura de 2.340 vagas, criando boas perspectivas para os meses seguintes.

Entretanto, segundo a Entidade, a paralisação dos caminhoneiros foi um fator determinante para o resultado negativo apontado em maio, pois, além de gerar uma crise de desabastecimento, a greve também criou um clima de incerteza, com reflexos negativos imediatos sobre a confiança dos consumidores e empresários e, consequentemente, sobre a geração de vagas com carteira assinada. Para a FecomercioSP, esse cenário deve impactar negativamente também os dados de junho.

Região de Osasco
Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu, Embu Guaçu, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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