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Imprensa

Comércio varejista na região do ABCD voltou a criar novos postos de trabalho em abril

Segundo a FecomercioSP, setor gerou 318 novos vínculos empregatícios e encerrou o mês com estoque ativo de 110.129 trabalhadores formais

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São Paulo, 13 de julho de 2018 – Após registrar saldo negativo nos três primeiros meses do ano, o comércio varejista na região do ABCD voltou a abrir novos postos de trabalho. Em abril, 318 novos vínculos foram criados, resultado de 4.287 admissões contra 3.969 desligamentos. No acumulado de 12 meses, o setor registrou 520 empregos com carteira assinada. Dessa forma, o varejo da região encerrou o período com um estoque ativo de 110.129 trabalhadores formais, alta de 0,5% em relação ao mesmo mês de 2017.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades pesquisadas, apenas duas apresentaram queda no estoque de trabalhadores formais, em relação a abril do ano passado. São elas: lojas de móveis e decoração (-4,6%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,7%). Em relação aos segmentos que tiveram resultados positivos, os destaques ficaram por conta de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3,5%); e de farmácias e perfumarias (1,8%).

Desempenho estadual
O mercado de trabalho do comércio varejista no Estado de São Paulo voltou a abrir novos postos de trabalho após três meses de saldo negativo. Em abril, foram criados 2.340 empregos formais, resultado de 77.179 admissões e 74.839 desligamentos. Assim, o setor encerrou o mês com um estoque de 2.063.079 vínculos empregatícios, crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado de 12 meses, 8.995 empregos com carteira assinada foram gerados, revertendo o cenário negativo observado nos dois anos anteriores.

No comparativo anual, quatro das nove atividades analisadas registraram crescimento do estoque de empregados, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (ambos com elevação de 2,9%); e de autopeças e acessórios (1,1%). Por outro lado, as lojas de móveis e decoração (-1,5%) e as lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,9%) apontaram as maiores quedas na mesma base comparativa.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, tradicionalmente, o varejo registra mais desligamentos do que admissões no início de cada ano, e, em 2018, esse cenário não foi diferente. Vale ressaltar, porém, que as 26.130 vagas encerradas no primeiro quadrimestre representam o menor saldo negativo para o período desde 2013.

Segundo a Entidade, o cenário para o mês de maio ainda é incerto, uma vez que dois fatores importantes devem ser considerados: o Dia das Mães, a segunda data mais importante para o setor, que poderia alavancar o processo de reação do mercado de trabalho, e, por outro lado, os impactos da paralisação dos caminhoneiros, que afetaram negativamente a confiança dos empresários. Tais incertezas podem frear, ainda que pontualmente, as decisões de investimento das empresas, entre elas a geração de emprego com carteira assinada.

Região do ABCD
Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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