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Imprensa

Confiança do consumidor fica estável em novembro

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São Paulo, 25 de novembro de 2014 - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), permaneceu estável em  novembro, com leve aumento de 0,1%. Composto por dois indicadores – Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC) –, neste mês, a pesquisa registrou 116 pontos ante os 115,8 pontos de outubro. No comparativo anual, o indicador descreveu queda de 16%.

Os dois quesitos que compõem o indicador apuraram resultados distintos. De acordo com o IEC, os consumidores paulistanos esperam melhora na situação futura da economia, como demonstra o avanço de 121,6 pontos em outubro para 124,4 pontos em novembro: alta de 2,3%. Por outro lado, a percepção dos consumidores em relação ao momento atual, medida pelo ICEA, caiu 3,4% e chegou aos 103,4 pontos – o menor patamar desde outubro de 2005, quando alcançou 99,5 pontos.

Esse resultado negativo se deu principalmente pela queda de confiança atual da parcela de consumidores com renda mais alta (superior a dez salários mínimos), o público feminino e os consumidores com menos de 35 anos de idade. A análise do ICEA, na avaliação que abrange renda salarial, gênero e faixa etária, registrou um recuo de 14,7% em relação ao outubro, chegando à área do pessimismo, aos 96,8 pontos. No mês anterior, o apontado foi de 113,5 pontos. Já a confiança dos consumidores com até dez salários, na mesma base de comparação, subiu 2,3%, ao passar de 104,1 pontos em outubro para 106,5 pontos em novembro.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado da pesquisa revela um consumidor cada vez menos otimista com a situação socioeconômica atual do País. O orçamento das famílias permanece apertado pela perda do poder de compra e pelo aumento dos preços repassados ao consumidor. No entanto, com a proximidade do fim do ano e a perspectiva de uso do 13º salário, há uma tendência de aumento no índice de confiança.

Metodologia
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores do município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta as condições econômicas atuais e as expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para a formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

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