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Imprensa

Confiança do paulistano toma fôlego em agosto com alta de 0,9%

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São Paulo, 19 de agosto de 2014 - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da cidade de São Paulo chegou a 110,5 pontos em agosto tendo um crescimento de 0,9%, em relação ao mês anterior. Na comparação com agosto de 2013, no entanto, o indicador apresentou queda de 16,9%. O índice varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total) e revela a percepção das pessoas sobre a situação atual da economia e é usado tanto pelos comerciantes, quanto pela indústria como balizador para novos investimentos. A pesquisa é realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Pelo segundo mês consecutivo, o público feminino apresentou alta significativa no indicador, com crescimento de 4,3% sobre o mês anterior ao atingir 111,0 pontos. Consumidores que ganham a partir de dez salários mínimos também elevaram o otimismo, com alta de 4,7% no mesmo período. Já o público masculino ficou menos confiante, com recuo de 2,3%, chegando aos 110,1 pontos. Consumidores com rendimento inferior a dez salários mínimos apresentaram queda de confiança de 0,8% em relação a julho.

Os dois subíndices que compõem o indicador de confiança apresentaram aumento. Enquanto o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA)  subiu 0,8%, aos 110,1 pontos, o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) cresceu 1,0%, atingindo os 110,8 pontos.

Para a FecomercioSP, o mês de agosto aponta que o consumidor está mais confiante, tanto com sua situação atual quanto ao seu futuro.  O arrefecimento dos índices de inflação observado nos últimos meses, aliado à segurança de emprego são fatores importantes para o impulso positivo da confiança do consumidor.

Metodologia

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores do município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

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