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Imprensa

Consumidor paulistano está menos confiante, aponta FecomercioSP

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São Paulo, 23 de outubro de 2014 - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou 115,8 pontos em outubro, recuo de 2,6% em relação aos 118,9 pontos observados em setembro. No comparativo anual, a queda foi de 16,8%. A pesquisa é realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Os dois quesitos que compõem o indicador apuraram quedas em suas avaliações. O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) recuou 0,5%, ao passar de 122,3 pontos em setembro para 121,6. Na divisão entre consumidores do sexo masculino e feminino, o indicador revelou que as mulheres estão menos confiantes em relação ao cenário econômico futuro, com uma diminuição de 3,7% em relação a setembro, ao sair de 123 pontos para 118,5 pontos. Já os homens apresentaram um incremento de 2,6%, com 124,8 pontos em outubro, ante 121,6 em setembro.

O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) também contribuiu para o resultado negativo, com queda de 5,9%, ao passar de 113,8 pontos em setembro para 107,1 pontos em outubro. Em relação às classes de renda, os consumidores com renda superior a dez salários mínimos apresentaram avaliações mais otimistas: de 111,9 pontos registrados no último mês, passaram a ter 113,5 pontos. Já os consumidores com renda inferior a dez salários, passaram de 114,8 pontos para 104,1 pontos.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, esta falta de otimismo é ocasionada, principalmente, pela perda do poder de compra dos salários com os aumentos sistemáticos nos preços ao consumidor, que descreveram certa acomodação nos meses julho e agosto, mas voltaram a subir no mês de setembro, o que confirma a pressão sobre determinados bens de consumo, em especial nos produtos alimentícios. Contribui para isso também o encarecimento do crédito devido aos juros altos.

Metodologia
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores do município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta as condições econômicas atuais e as expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para a formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

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