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Imprensa

Dia dos Namorados deve movimentar cerca de R$ 250 milhões em São Paulo, aponta FecomercioSP

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São Paulo, 03 de junho de 2015 - As vendas do Dia dos Namorados, a exemplo do que ocorreu na Páscoa e no Dia das Mães, serão menores em relação ao ano passado devido à atual conjuntura econômica. É o que mostra um estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em sondagens anteriores e indicadores antecedentes divulgados até o momento, segundo o qual, apesar da queda nas vendas, a data deve movimentar cerca de R$ 250 milhões na capital paulista. 

Além de prejudicar as vendas, o mau momento econômico está afetando o humor de consumidores e consumidoras, sendo que as mulheres estão mais pessimistas. Segundo o Índice de Confiança dos Consumidores (ICC), apurado mensalmente pela FecomercioSP, a confiança delas registrou 88,3 pontos em maio, enquanto a deles ficou em 95,3. Desde abril a confiança delas está abaixo dos 100 pontos, na área do pessimismo, portanto.

Segundo o cenário traçado pela Entidade, em São Paulo, 70% da população adulta namora, é casada ou mantém algum tipo de relacionamento. Desse número, mais de 75% costuma presentear seus cônjuges. Se, por um lado, as mulheres estão mais pessimistas, por outro, os homens costumam presentear mais do que elas e também investir mais na hora da compra do presente.

Sondagens anteriores realizadas pela FecomercioSP mostram que, em média, 77% dos homens dizem que pretendem presentear as companheiras, ante 66% no caso das mulheres. Além disso, 70% dos homens dizem que pretendem comprar presentes acima de R$ 70, contra 59% no caso delas.

Presentes mais baratos

Neste ano, nem as datas comemorativas foram capazes de atenuar o mau momento do comércio varejista até agora. Segundo dados da Boa Vista SCPC, as vendas da Páscoa registraram queda de 0,3% em relação a 2014. No Dia das Mães, por sua vez, o recuo foi de 1,2%, e para o Dia dos Namorados o cenário não é diferente.

Entre os itens mais vendidos na data estão vestuário, calçados e acessórios, perfumes e cosméticos, aparelho de telefone celular, eletrônicos, relógios e óculos, viagem, jantar comemorativo, livros, joias e bijuterias e flores. Assim como no Dia das Mães, os produtos mais caros devem perder espaço para os mais acessíveis, o que leva a uma queda no valor médio do presente.

Para quem pretende comemorar o Dia dos Namorados com um jantar romântico, mas não quer gastar muito, um alerta: segundo dados do IPCA, comer fora de casa, em São Paulo, está 8,7% mais caro do que no ano passado (comparação entre abril/15 e abril/14). Por outro lado, para quem quer aproveitar o final de semana em um hotel da cidade (já que a data cai na sexta-feira), os preços de hospedagem estão apenas 0,9% mais caros do que no ano passado.

Os preços de vestuário, calçados e acessórios (itens que aparecem como preferidos para mais de 30% do total de entrevistados, desde 2011, início da série histórica), por sua vez, apresentaram alta inferior à inflação do período - roupas masculinas (4,3%); roupas femininas (1,4%); sapato masculino (2,1%); e sapato feminino (6,3%).

Em segundo lugar na lista de preferências dos paulistanos estão perfumes e cosméticos, que estão mais caros por causa da alta do dólar e do aumento do IPI para os atacadistas de cosméticos. Também registraram alta abaixo da inflação os valores cobrados em boate e danceteria (6,9%), flores (6,8%), joias (6,3%) e maquiagem (2,3%).

Para a FecomercioSP, o romantismo neste Dia dos Namorados deve amenizar um pouco o pessimismo em relação à economia. Porém, dadas as condições atuais do consumidor, a aposta será em uma singela lembrancinha, tanto para eles quanto para elas. 

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