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Negócios

Do pequeno ao grande: a importância do e-commerce para o setor de comércio e serviços

Assessor do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP, Alecsandro Araújo Souza fala sobre ações da Entidade durante lançamento do programa e-XPORT Brasil, da Apex

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Do pequeno ao grande: a importância do e-commerce para o setor de comércio e serviços

“Por ser novo, o setor acaba provocando o governo a tomar decisões que ou nos colocam no século 21, ou nos deixam amarrados no século 20”, disse o assessor
(Arte/TUTU)

O Conselho do Comércio Eletrônico da FecomercioSP, representado pelo assessor Alecsandro Araújo Souza, participou do evento de lançamento do e-XPORT Brasil, projeto da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), no qual foram discutidos o panorama atual e as tendências do comércio eletrônico cross-border. Souza falou sobre a força cada vez maior do e-commerce e o impacto das tecnologias da informação no comércio e serviços.

Na ocasião, o assessor destacou a atuação do Conselho para o universo do e-commerce. “Com o passar dos anos, o mercado digital foi crescendo, e o Conselho do Comércio Eletrônico da Entidade o acompanhou. Hoje, a Federação congrega no conselho cerca de 80% do PIB do comercio eletrônico brasileiro”, contou. Segundo ele, o grupo tem como objetivo atender às demandas da área, entre elas, aproximar a realidade da economia digital e o que está na legislação.

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“Por ser novo, o setor acaba provocando o governo a tomar decisões que ou nos colocam no século 21, ou nos deixam amarrados no século 20”, disse o assessor.

Ele elencou, também, alguns dos principais resultados obtidos. “Temos um trabalho com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Desenvolvimento (Mdic) sobre a regulamentação do Banco Central que enquadrava marketplaces como meios de pagamento. Conseguimos reunir entidades representativas do varejo, players e governo, para dizer que gostaríamos de ser ouvidos sobre prazos”, relatou. “Conseguimos, com isso, prorrogar esses prazos, o que favoreceu empresas pequenas e grandes. Se a regulamentação fosse imposta do jeito que veio, seriam desligadas, repentinamente, 25 mil empresas do ambiente de marketplace”, concluiu.

O entrevistado relatou ainda parcerias estabelecidas pelo Conselho que visam a favorecer empresas de todos os portes. “Fazemos um trabalho com a ABECS – Associação Brasileira das Empresas de  Cartões de Crédito e Serviços no Comitê de Prevenção a Fraude, para que oslojistas online saibam que os riscos da venda são deles e, por isso, é importante um bom mapeamento de risco. Buscamos soluções que possam minimizar danos para os lojistas”.

O impacto das tecnologias da informação no comércio e serviços também foi abordado no encontro. “O consumidor do e-commerce busca uma presença digital, na loja física, virtual, algo constante. Procuramos reunir as empresas, colocar na mesa os principais entraves do setor e buscar parcerias públicas ou privadas para encaminhar essas questões, que acabam sendo ações sem fronteira e impactam o e-commerce brasileiro como um todo”, destacou.

Além disso, Souza ressaltou que atuação da Entidade direcionada a temas que tenham uma repercussão transversal. “Temos sempre de pensar no pequeno, passar para o empreendedor que existe um mundo novo e que se o varejista não ficar atento, ele vai ser engolido. Isso é algo que parte do consumidor, não é algo que uma empresa determina”.

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