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Economia

Em maio, Índice de Expansão do Comércio (IEC) registra alta de 47% na comparação anual

Em relação a abril, IEC cresceu 4,4%, influenciado, principalmente, pelo nível de investimentos das empresas

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Em maio, Índice de Expansão do Comércio (IEC) registra alta de 47% na comparação anual

Contudo, inflação, juros elevados e as incertezas na economia limitam a recuperação da confiança no curto prazo
(Arte: TUTU)

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) – indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) que mede a intenção dos empresários de expandir os negócios – registrou alta de 47% em maio, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Por trás do resultado está a base bastante fragilizada de comparação, já que, há um ano, o cenário era ainda mais desafiador graças aos impactos da pandemia de covid-19 na economia.

Em comparação a abril, houve crescimento de 4,4% – chegando a 117,1 pontos. O que mais influenciou o resultado mensal foi o subíndice Nível de Investimentos das Empresas, com alta de 5,6%, passando de 98,1 pontos, no mês anterior, para os atuais 103,5. O subíndice que mede as Expectativas para Contratação de Funcionários subiu 3,6%, registrando 130,6 pontos. Na comparação interanual, o nível de investimentos e as perspectivas quanto às contratações demonstraram crescimentos de 72,5% e 31,6%, respectivamente.

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Confiança do empresário

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) cresceu 2,3%, em maio, na comparação com abril, apontando 117,5 pontos. Na comparação anual, a alta é de 40,2%. O ICAEC, subíndice que avalia as condições atuais do comércio, obteve alta de 4,4% e registrou 100,4 pontos. O IEEC, que mensura a expectativa dos gestores, caiu 0,3%, chegando a 145,3 pontos. Já a última variável que compõe o indicador, o índice de investimento (IIEC) subiu 4%, passando para 106,8 pontos em maio. Na base de comparação anual, os três quesitos registraram crescimento: o primeiro avançou 88%; o segundo, 22,5%; e o terceiro, 34,4%.

Estoques

Embora os impactos dos transtornos causados pela falta de abastecimento de insumos e matérias-primas no comércio ainda estejam presentes, o Índice de Estoques registrou, na passagem de abril para maio, 122,9 pontos – o melhor resultado desde dezembro de 2019 (124,3 pontos). Aparentemente, os empresários estão contando com um estoque maior. Assim, para aumentar as receitas, parecem mais propensos a investir em ações que vão ajudar a reduzi-los – por exemplo, a contratação de novos funcionários, entre outras iniciativas –, diante da contração do consumo provocada pela inflação.

A normalização das atividades após maior contenção da variante ômicron e mais equilíbrio no nível de estocagem no comércio sinalizaram, também, uma melhora discreta da confiança dos comerciantes. Contudo, inflação, juros elevados e todas as incertezas na economia limitam a recuperação da confiança no curto prazo. Desta forma, estas variáveis continuam imprimindo um cenário desafiador para o empresariado e tem se mostrado mais relevante do que as consequências do desabastecimento na cadeia de insumos.

Em maio, o Índice de Estoques (IE) avançou 2,3%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador cresceu 24%. A proporção dos empresários que consideravam a situação dos estoques adequada subiu 1,6 pontos porcentuais (p.p.): de 59,4%, em abril, para os atuais 61%. Aqueles que relataram que a situação estava inadequada acima do desejado caiu 1,9 p.p. – passando de 27,9%, no mês anterior, para 26,1%.

O porcentual dos empresários que consideravam seus estoques abaixo do desejado subiu 0,6 p.p.: de 11,6% para 12,2%. A proporção dos que relataram que os estoques estavam adequados seguiu maior do que os que afirmavam que a situação estava inadequada: 61% contra 38,3%, respectivamente.

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