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Economia

Empresário do setor de serviços deve aproveitar momento favorável para reduzir despesas desnecessárias

Setor registrou alta de 14,7% em 2018 na capital paulista; expectativa para 2019 segue positiva

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Empresário do setor de serviços deve aproveitar momento favorável para reduzir despesas desnecessárias

Com alta de 14,7% em 2018, expectativa para o setor de serviços paulistano para este ano segue bastante positiva
(Arte/Tutu) 

O ano de 2018 foi bastante positivo para o setor de serviços na cidade de São Paulo, e a expectativa para este ano não é diferente. De qualquer modo, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) orienta que os empresários evitem o endividamento e priorizem a boa gestão das contas, possivelmente cortando ou reduzindo despesas desnecessárias.

Em dezembro do ano passado, o faturamento do setor de serviços paulistano somou R$ 35,1 bilhões, a maior cifra para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 2010. O resultado aponta alta de 11,3% na comparação com a receita registrada em dezembro de 2017.

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O crescimento do ano todo de 2018 foi ainda melhor, de 14,7%. Com isso, a receita do setor totalizou R$ 345,8 bilhões. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), elaborada mensalmente pela Federação.

Da mesma forma como ocorreu com o comércio varejista, a retomada das receitas do setor de serviços reforça que a economia brasileira vem dando sinais claros de recuperação, que podem ser vistos em indicadores de renda, emprego e crédito.

A expectativa positiva para 2019 é sustentada pela política econômica do novo governo e por eventuais aprovações de reformas estruturais da economia brasileira, como as da Previdência e Tributária. Evidentemente, daqui para frente, tais medidas devem proporcionar melhores condições para o crescimento dos negócios e para a geração de empregos.

É importante, no entanto, que o empresário compare os resultados de seu negócio com os da média de mercado apontados pela pesquisa. Se o desempenho da empresa estiver bastante abaixo da média, a orientação é que se realize uma análise interna levando em conta o fluxo de caixa, os estoques e a estratégia de vendas, entre outras despesas e receitas.

Segmentos
O resultado positivo de dezembro de 2018 foi puxado por seis das 13 atividades analisadas pela pesquisa. Registraram alta em relação ao mesmo mês do ano anterior os ramos de mercadologia e comunicação (122%); turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (67,6%); jurídicos, econômicos, técnico-administrativos (25,2%); educação (21%); serviços bancários, financeiros e securitários (15,4%); e outros serviços (4,8%).

Por outro lado, obtiveram desempenho negativo as atividades de construção civil (-24%); saúde (-11,2%); agenciamento, corretagem e intermediação (-9,8%); representação (-6,4%); conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-3,2%); Simples Nacional (-3%); e técnico-científico (-1,5%).

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