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Imprensa

Faturamento do comércio eletrônico na região de Marília cai 23,3% em 2016, o pior desempenho do Estado, aponta FecomercioSP

Em 2016 foram registrados 620 mil pedidos no comércio eletrônico da região, queda de 16,6%

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São Paulo, 19 de abril de 2017 - O faturamento real do comércio eletrônico na região de Marília atingiu R$ 257,5 milhões em 2016, queda de 23,3% em relação ao ano anterior, o pior desempenho entre as dezesseis regiões analisadas. Os dados são da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit. 

Em 2016 foram registrados 620 mil pedidos no comércio eletrônico da região, queda de 16,6% na comparação com 2015 (744 mil), com tíquete médio de R$ 415,17 ante R$ 451,59 observados em 2015. Já a participação do e-commerce no faturamento do varejo geral foi de 2,1% em 2016. 

Ainda de acordo com a pesquisa, no quarto trimestre de 2016 o comércio eletrônico faturou R$ 73,0 milhões na região de Marília, retração de 30,3% em relação ao mesmo período de 2015, o pior desempenho do Estado de São Paulo. 

O tíquete médio (faturamento por pedido) também caiu, 21,8% ao passar de R$ 497,11 no quarto trimestre de 2015 para R$ 388,75 no mesmo período de 2016. Já a participação do e-commerce no faturamento do varejo geral caiu 1,1 p.p. (a maior taxa entre as regiões pesquisadas) ao passar de 3,2% para 2,1%. 

Desempenho Estadual
O ano de 2016 foi intenso e repleto de altos e baixos para toda a economia nacional e não foi diferente para o comércio eletrônico do Estado de São Paulo. O setor iniciou o ano em baixa, com queda de 7,4% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior; já no segundo trimestre, as receitas registraram alta de 1,4%, voltando a cair no terceiro trimestre, com recuo de 6,6% na mesma base comparativa. Por fim, no 4º trimestre do ano o setor voltou a crescer, com faturamento real de R$ 5 bilhões, apontando alta de 5,7% na comparação com o quarto trimestre de 2015. 

No acumulado de 2016, as vendas do comércio eletrônico paulista registraram queda de 1,4% – segundo ano consecutivo de desempenho negativo no acumulado do ano. 

A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no quarto trimestre ficou em 3,1%, leve alta de 0,1 ponto porcentual (p.p.) na comparação com o mesmo período de 2015. Já o número de pedidos, no período, caiu 3,2%: de 12,413 milhões no quarto trimestre de 2015, para 12,014 no mesmo período de 2016. O valor médio por pedido subiu 9,2%, passando dos R$ 381,52 para R$ 416,64, no comparativo com o quarto trimestre de 2015. 

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, as vendas do comércio eletrônico paulista encerraram o último ano com recuo em seu faturamento real, porém mostrou recuperação no quarto trimestre do ano em virtude do aquecimento provocado pelas vendas de novembro, decorrentes da Black Friday. 

A Entidade ressalta que o comércio eletrônico sentiu mais ao longo de 2016 os efeitos da restrição de renda causada pelo aumento nos preços, pelas taxas de juros e pelo desemprego, provavelmente, por comercializar produtos variados, de maior valor agregado (eletroeletrônicos e eletroportáteis em sua maioria). Para grande parte da população, a aquisição desses produtos só pode ser feita por meio da tomada de crédito e parcelamento. 

Apesar do e-commerce ter contabilizado a segunda queda anual em seu faturamento real, a Federação acredita que este processo de baixas esteja próximo do fim, tendo em vista que grande parte dos agentes (consumidores e empresários) sinalizam um aumento em seu nível de confiança, bem como uma maior estabilidade nos preços dos produtos básicos e uma redução nas taxas de juros que deve se perpetuar ao longo do ano. 

Região de Marília
Álvaro De Carvalho, Alvinlândia, Arco-Íris, Assis, Bastos, Bernardino De Campos, Borá, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Canitar, Chavantes, Cruzália, Echaporã, Espírito Santo Do Turvo, Fartura, Fernão, Florínea, Gália, Garça, Herculândia, Iacri, Ibirarema, Ipaussu, Júlio Mesquita, Lupércio, Lutécia, Manduri, Maracaí, Marília, Ocauçu, Óleo, Oriente, Oscar Bressane, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Piraju, Platina, Pompéia, Quatá, Queiroz, Quintana, Ribeirão Do Sul, Salto Grande, Santa Cruz Do Rio Pardo, São Pedro Do Turvo, Sarutaia, Taguaí, Tarumã, Tejupa, Timburi, Tupã, Vera Cruz. 

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com dados fornecidos pela Ebit e permite análise sobre a participação do comércio eletrônico no varejo paulista. As informações são segmentadas pelas 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 648 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

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