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Imprensa

Faturamento do comércio eletrônico na região de Presidente Prudente cai 18,9% em 2016, o segundo pior desempenho do Estado, aponta FecomercioSP

É o segundo pior desempenho entre as dezesseis regiões analisadas

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São Paulo, 19 de abril de 2017 - O faturamento real do comércio eletrônico na região de Presidente Prudente atingiu R$ 222,3 milhões em 2016, queda de 18,9% em relação ao ano anterior, o segundo pior desempenho entre as dezesseis regiões analisadas. Os dados são da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit. 

Em 2016 foram quase 540 mil pedidos registrados na região, retração de 16,2% na comparação com 2015 (643 mil), com tíquete médio de R$ 412,58 ante R$ 426,27 observados em 2015.  Já a participação do e-commerce no faturamento do varejo geral foi de 2,6% em 2016 queda de 0,6 p.p. em relação ao ano anterior. 

Ainda de acordo com a pesquisa, no quarto trimestre de 2016 o comércio eletrônico faturou R$ 83,6 milhões na região de Presidente Prudente, queda de 4,5% em relação ao mesmo período de 2015. 

O tíquete médio (faturamento por pedido) subiu 8,3% ao passar de R$ 431,51 no quarto trimestre de 2015 para R$ 467,50 no mesmo período de 2016. Já a participação do e-commerce no faturamento do varejo geral caiu 0,2 p.p. ao passar de 3,8% para 3,6%. 

Desempenho Estadual
O ano de 2016 foi intenso e repleto de altos e baixos para toda a economia nacional e não foi diferente para o comércio eletrônico do Estado de São Paulo. O setor iniciou o ano em baixa, com queda de 7,4% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior; já no segundo trimestre, as receitas registraram alta de 1,4%, voltando a cair no terceiro trimestre, com recuo de 6,6% na mesma base comparativa. Por fim, no 4º trimestre do ano o setor voltou a crescer, com faturamento real de R$ 5 bilhões, apontando alta de 5,7% na comparação com o quarto trimestre de 2015. 

No acumulado de 2016, as vendas do comércio eletrônico paulista registraram queda de 1,4% – segundo ano consecutivo de desempenho negativo no acumulado do ano. 

A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no quarto trimestre ficou em 3,1%, leve alta de 0,1 ponto porcentual (p.p.) na comparação com o mesmo período de 2015. Já o número de pedidos, no período, caiu 3,2%: de 12,413 milhões no quarto trimestre de 2015, para 12,014 no mesmo período de 2016. O valor médio por pedido subiu 9,2%, passando dos R$ 381,52 para R$ 416,64, no comparativo com o quarto trimestre de 2015. 

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, as vendas do comércio eletrônico paulista encerraram o último ano com recuo em seu faturamento real, porém mostrou recuperação no quarto trimestre do ano em virtude do aquecimento provocado pelas vendas de novembro, decorrentes da Black Friday. 

A Entidade ressalta que o comércio eletrônico sentiu mais ao longo de 2016 os efeitos da restrição de renda causada pelo aumento nos preços, pelas taxas de juros e pelo desemprego, provavelmente, por comercializar produtos variados, de maior valor agregado (eletroeletrônicos e eletroportáteis em sua maioria). Para grande parte da população, a aquisição desses produtos só pode ser feita por meio da tomada de crédito e parcelamento. 

Apesar do e-commerce ter contabilizado a segunda queda anual em seu faturamento real, a Federação acredita que este processo de baixas esteja próximo do fim, tendo em vista que grande parte dos agentes (consumidores e empresários) sinalizam um aumento em seu nível de confiança, bem como uma maior estabilidade nos preços dos produtos básicos e uma redução nas taxas de juros que deve se perpetuar ao longo do ano. 

Região de Presidente Prudente
Adamantina, Alfredo Marcondes, Alvares Machado, Anhumas, Caiabu, Caiuá, Dracena, Emilianópolis, Estrela Do Norte, Euclides Da Cunha Paulista, Flora Rica, Flórida Paulista, Iepê, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, João Ramalho, Junqueirópolis, Lucélia, Marabá Paulista, Mariápolis, Martinópolis, Mirante Do Paranapanema, Monte Castelo, Nantes, Narandiba, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Paulicéia, Piquerobi, Pirapozinho, Pracinha, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia, Regente Feijó, Ribeirão Dos Índios, Rinópolis, Rosana, Sagres, Salmourão, Sandovalina, Santa Mercedes, Santo Anastácio, Santo Expedito, São João Do Pau D'alho, Taciba, Tarabai, Teodoro Sampaio, Tupi Paulista. 

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com dados fornecidos pela Ebit e permite análise sobre a participação do comércio eletrônico no varejo paulista. As informações são segmentadas pelas 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 648 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

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