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Economia

FecomercioSP aponta opções de investimentos alternativos à renda fixa

Com a intensificação da queda dos juros, investidor terá ganhos mais modestos em aplicações como CDB e CDI

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FecomercioSP aponta opções de investimentos alternativos à renda fixa

Ciclo de queda de juros reduz os rendimentos das aplicações em renda fixa
(Arte/TUTU)

O Banco Central acelerou o processo de redução dos juros no início desse ano ao cortar a taxa Selic em 0,75 ponto porcentual, para 13% ao ano. A autoridade monetária, inclusive, tem indicado que esse ciclo de queda deve continuar.

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A redução dos juros atinge os rendimentos em renda fixa, tornando as aplicações menos atrativas. Diante deste cenário, o investidor deve se perguntar quais são as melhores alternativas. Contudo, ainda não há opções que possam fazer com que aplicações em renda fixa migrem maciçamente dos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), CDIs (Certificados de Depósito Interbancários) e Fundos de Renda Fixa.

Isso ocorre porque, apesar da queda dos juros nominais, que ainda estão elevados, as taxas de inflação também caíram, e, portanto, os juros reais permanecem muito altos. Esses juros reais tendem a ser reduzidos ao longo do tempo, com o ajuste do ambiente econômico do País, mas isso pode levar ao menos um ano para ocorrer de forma significativa.

De todo modo, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) aponta algumas alternativas de investimentos financeiros:

1) Bolsa de Valores
Essa é uma boa opção sob algumas condições: a primeira é ficar atento à parcela dos recursos que irá disponibilizar para aplicação. Normalmente, o recomendado é algo entre 20% a 50%, dependendo do apetite do investidor para o risco.

O melhor momento para se aplicar na Bolsa já passou. O piso de 40 mil pontos ficou para trás, o que havia sido alertado pela FecomercioSP ao longo do ano passado, e, agora, quem quiser entrar tem um pouco menos de espaço para crescer. Mas a rigor ainda há tendência de alta neste ano.

Neste tipo de aplicação há riscos e muita volatilidade, e não serve para todo tipo de investidor e nem mesmo para qualquer momento da vida econômica do aplicador. Ainda é uma opção a ser considerada, mas menos atraente do que foi em 2016.

2) Imóveis para locação
Essa opção fica melhor quando o preço dos imóveis cai. Dessa maneira, o comprador pode alcançar um retorno maior sobre o investimento alugando o bem e ainda poderá se beneficiar da retomada dos preços dos ativos ao longo dos próximos anos.

O problema é que não se sabe ainda qual o fundo do poço (os imóveis podem e devem cair mais de preço) e também há que se considerar o risco de o imóvel demorar para ser locado, os custos de manutenção, riscos de invasão (o proprietário tem que ter uma estrutura para não “abandonar” o bem), etc. Os imóveis estão relativamente baratos, mas ainda é provável que o melhor momento para esse tipo de aposta ocorra em meados desse ano quando devem atingir o piso. Para quem tem interesse, vale acompanhar o mercado.

3) Sociedade em empresas – sócio capitalista
Torna-se um risco grande se o poupador não conhece o negócio e não está por perto todo o dia. É preciso muita confiança nos gestores do negócio do qual o poupador será investidor. Existem sim boas oportunidades, algumas estruturadas em grandes grupos de investimento, outras mais intimistas, de acordo com a capacidade financeira e a proximidade entre quem financia e a empresa a ser conduzida.

4) Sociedade em empresas – sócio na operação
Diferentemente do sócio capitalista, o sócio na operação precisa ter disposição para trabalhar. Se por um lado há uma vantagem de não depositar confiança cega nos gestores de uma empresa como ocorre com o sócio puramente capitalista, por outro essa atividade demanda muita dedicação. A tendência é de que, com a recuperação provável da economia nos próximos anos, muitos negócios se viabilizem e possam ter retornos interessantes, após alguns anos de dificuldades.

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