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Economia

Índice de Expansão do Comércio cresce 1,6% puxado pela alta na expectativa de contratação, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, apesar da queda no ritmo de consumo no início do ano, resultado mostra que empresários ainda não desistiram de seus planos em médio e longo prazos

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Índice de Expansão do Comércio cresce 1,6% puxado pela alta na expectativa de contratação, aponta FecomercioSP

A expectativa de contratação de funcionários teve elevação de 2,9% na comparação mensal
(Arte: TUTU)

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) – calculado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – registrou alta de 1,6% em abril, ao passar de 100,1 pontos em março para 101,6 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 14,3%, a 22ª alta consecutiva nessa base de comparação.

A expectativa de contratação de funcionários foi o item que puxou o indicador, com elevação de 2,9% na comparação mensal, ao passar de 115,9 pontos em março para 119,3 pontos em abril, e de 8,2% se comparado a abril de 2017.

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De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, caso permaneça a percepção de que o ritmo do consumo será menor do que inicialmente projetado para 2018, o indicador poderá sofrer ajustes com viés de baixa. Mas a boa notícia é que os empresários ainda não desistiram de seus planos para médio e longo prazos, baseados apenas em um primeiro trimestre abaixo das expectativas.

A propensão a investir registrou uma leve queda de 0,3% na comparação com o mês passado, atingindo 84 pontos no mês. O resultado, porém, é 24,1% acima do que fora verificado em abril de 2017, quando apontou 67,7 pontos. Para que se mantenha uma tendência de crescimento significativo desse indicador, é necessário que o ritmo de vendas e da economia em geral se acelere.

Segundo a Federação, o início do ano não correspondeu às expectativas em relação aos indicadores que refletem a confiança ou a segurança dos consumidores e de empresários. Apesar de alguns números positivos, como o da produção industrial e da geração de postos de trabalho, a melhora aconteceu de forma mais tênue e em um ritmo mais fraco do que vinha ocorrendo no fim de 2017. Também é verdade que as vendas, tirando os setores como automóveis e materiais de construção, estão em patamares ainda mais baixos. Ou seja, houve desânimo com relação ao que era projetado para o início do ano.

A FecomercioSP destaca que ainda não vai rever suas projeções para o ano, esperando que esses resultados iniciais logo sejam compensados e que esses dados sejam apenas pontos fora da curva. Contudo, se esse quadro persistir, será necessário antecipar um ajuste de perspectivas.

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