Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Imprensa

Intenção de consumo paulistana despenca 13,5% nos últimos oito meses

Em agosto, a retração foi puxada pela queda de cinco dos sete itens avaliados pelo indicador

Ajustar texto A+A-

Intenção de consumo paulistana despenca 13,5% nos últimos oito meses

Após a sexta queda consecutiva, o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) bateu mais um recorde negativo em agosto, atingindo 107,9 pontos, menor valor de toda a série histórica, iniciada em agosto de 2009. A pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra ainda que entre janeiro e agosto deste ano, o indicador retraiu 13,5%, ao passar de 124,8 pontos para os atuais 107,9 pontos. Na comparação com julho, a queda foi de 1,4%.
 
Desde o início da pesquisa, é a primeira vez que três dos sete itens avaliados estão abaixo dos 100 pontos - patamar de insatisfação - refletindo a perda no interesse por compras e contratação de serviços nos últimos meses. Neste mês, o item Perspectiva de consumo registrou 98,3 pontos, apresentando queda de 2,5%, contra 100,9 pontos em julho. Os itens Nível de consumo atual e Momento para duráveis atingiram 83,3 e 90,9 pontos. Além disso, este é o 19° mês seguido que o item Nível de consumo atual fica abaixo de cem pontos.
 
Esse cenário evidencia que as famílias decidiram gastar menos e estão inseguras com relação ao futuro. De acordo com os economistas da FecomercioSP, isso é reflexo do atual patamar de inflação e de juros, que elevam os preços de produtos e serviços e reduzem o poder de compra das famílias. Esse impacto é medido no item Renda atual, que diminuiu 18,5% desde janeiro - de 148,5 pontos para 121,0 pontos.
 
Quanto à avaliação em relação ao mercado de trabalho, os itens Emprego atual (126 pontos) e Perspectiva profissional (112,6 pontos) ficaram praticamente estáveis na comparação mensal. Na comparação anual, no entanto, a Perspectiva profissional está 12,2% menor do que agosto de 2013. Isso sinaliza que as famílias acreditam na piora do mercado de trabalho em relação ao que avaliavam há um ano.

Fechar (X)