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Negócios

Pequenas empresas são as mais impactadas com avanço do coronavírus

Com consumidores em reclusão, FecomercioSP traça cenários para pequenos negócios no País

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Pequenas empresas são as mais impactadas com avanço do coronavírus

A procura por produtos básicos deve crescer significativamente em função da pandemia de coronavírus
(Arte/Tutu)

A diminuição de clientes nas lojas e o sumiço de produtos de primeira necessidade das prateleiras dos mercados são alguns dos sinais que demonstram a mudança do comportamento do consumidor diante do avanço do coronavírus no Brasil. Embora se trata de um problema de saúde global, a proliferação do vírus deve impactar significativamente as empresas, tendo em vista que, como as pessoas evitam sair às ruas, menos vendas são realizadas.

Com a determinação de isolamento social e quarentena, as empresas de menor porte tendem a ser as mais afetadas. Segundo a assessoria econômica da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP), isso acontece porque, em geral, muitos dos itens que essas empresas vendem são adquiridos pelos consumidores por impulso.

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As pequenas lojas de vestuário, artigos de esporte, material de escritório e lojas de R$ 1,99, entre outras, vão perceber queda da demanda na próxima semana. A efetiva taxa de contaminação da doença e o grau de receio da população vão interferir diretamente no volume de vendas desses pequenos negócios.

Por outro lado, a procura por produtos básicos (alimentos, remédios e de higiene) cresce consideravelmente como resultado do desejo de estocar mantimentos, o que pode provocar escassez.

Mercados e farmácias de bairro, por sua vez, devem continuar vendendo normalmente. Como a capacidade de estocagem é pequena, contudo, caso o pedido de produtos ao fornecedor seja adiantado, o foco deve ser nos bens essenciais, que serão mais procurados neste momento.

Muitas das pequenas empresas do País têm o caixa no limite para manter as operações do dia a dia. Sem amplo acesso ao sistema financeiro por falta de garantias, as empresas de pequeno porte podem recorrer às linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de agências credenciadas e do Banco do Povo Paulista.

Vendas de automóveis, eletrodomésticos ou produtos de elevado valor (normalmente encontrado em médias e grandes empresas) devem ser apenas postergadas. Para os setores de vestuário, brinquedos e utensílios domésticos, a recomendação é redobrar a atenção, pois os consumidores devem procurar menos esses produtos. O ideal, portanto, é fazer uma verificação completa dos custos e cortar o que for possível.

 
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