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Imprensa

Preço da carne bovina sobe 3,17% em setembro

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São Paulo, 20 de outubro de 2014 - Em setembro, o custo de vida do paulistano subiu 0,63% em relação a agosto (0,26%), segundo o Índice de Custo de Vida por Classe Social (CVCS), pesquisa feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No ano, houve variação dos preços de 4,41% e, nos últimos 12 meses, de 6,58%.

Dos nove grupos de itens pesquisados - entre produtos e serviços -, o que mais contribuiu para o resultado foi alimentação e bebidas, com alta de 1,39% ante o decréscimo de 0,20% do mês anterior. O aumento desse grupo pode ser atribuído às carnes bovinas e às frutas, que tiveram elevação de 3,17% e de 4,13%, respectivamente. Sobre o preço das bebidas, destaca-se a cerveja, com alta de 5,29% em setembro.

O segundo grupo a puxar essa alta no custo de vida na região metropolitana de São Paulo foi o de transportes, com avanço de 0,78%. De todos os segmentados analisados, apenas dois grupos apresentaram recuo em setembro: artigos do lar (-0,46%) e comunicação (-0,12%), o que não chega a 10% da composição geral do indicador.

Com relação às faixas de renda, as classes que mais sentiram o aumento do custo de vida foram as classes D (0,71%) e E (0,69%,). As classes A e B foram as que menos sentiram o aumento de preços (0,61% e 0,56%, respectivamente).

A pesquisa da FecomercioSP analisa, separadamente, a alta de preços de produtos por meio do Índice de Preços do Varejo (IPV), e de serviços pelo Índice de Preços de Serviços (IPS). Os preços dos produtos tiveram aumento de 0,39% impulsionado principalmente pelo grupo alimentação e bebidas, com crescimento de 1,4% em setembro, com destaque para frutas (4,13%), carnes (3,17%), aves e ovos (5,45%), leites e derivados (1,62%) e bebidas e infusões (1,43%). Os itens do grupo vestuário (1,22%), habitação (0,66%) e educação (0,31%) também contribuíram para a elevação do índice.

Já o aumento registrado pelo IPS (0,88%) ficou por conta do grupo de transportes (2,74%). Esse resultado se deve a alta nas tarifas das passagens áreas em 16,34%. Setores como alimentação e bebidas (1,37%), serviços de saúde (0,71%) e habitação (0,29%) também contribuíram para esse crescimento.  Na contramão, houve recuo em comunicação (-0,12%) e conserto e manutenção (-0,10%). Os preços dos serviços acumularam alta de 6,83% nos últimos doze meses, e de 5,01%, no ano.

Metodologia
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.

As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); e acima de R$ 12.207,24 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.

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