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Imprensa

Semana Brasil pode minimizar prejuízos causados pela pandemia

Primeira edição contribuiu para alta de 5,5% nas vendas do comércio do Estado de São Paulo

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De acordo com levantamento da FecomercioSP, na primeira edição da Semana Brasil, em 2019, houve alta de 5,5% na venda do comércio do Estado de São Paulo no mês de setembro. O segmento de eletrodoméstico, eletrônicos e lojas de departamentos, registrou elevação de 12,4% na comparação com o mesmo período de 2018; e crescimento de 3,5% em relação ao mês anterior. O comércio eletrônico seguiu a mesma linha e registrou aumento de 30% nas vendas em setembro de 2019. Contudo, até então, a participação do e-commerce era de 5% do faturamento total do varejo.

Para a FecomercioSP, o anúncio do governo federal de uma segunda edição da Semana Brasil não necessariamente vai resultar em um desempenho positivo para o comércio, mas deve atenuar a retração das vendas. O objetivo desse incentivo do Poder Público é promover alguns dias de descontos no varejo e ofertas no setor de turismo, com o intuito de impulsionar a economia em um mês considerado fraco para vender.

De acordo com a Entidade, a conjuntura atual aponta a dificuldade de consumo, devido ao aumento do desemprego, à restrição da renda e à restrição de acesso ao crédito. Assim, a estimativa é de queda de -4% das vendas de setembro no Estado de São Paulo, na comparação com o mesmo período do ano passado. Sendo que o segmento de eletrodoméstico, eletrônicos e lojas de departamentos tende a recuar -11%.

A entidade destaca, ainda, que é necessário um tempo para que aconteça o amadurecimento da data e para que o consumidor passe a considerá-la em seu calendário de compras. Além disso, o evento por si só não gera receita, são necessárias medidas para estimular as compras, em 2019 houve liberação do FGTS e neste ano ainda terão as últimas parcelas do auxílio emergencial.

Dica aos empresários
Para atenuar os prejuízos, a Federação recomenda que os empresários já preparem um planejamento para a Semana Brasil, com a programação de vendas, a comunicação e a precificação. Pode-se oferecer descontos progressivos para estimular a compra de mais de um produto, como o segundo com 20%, o terceiro com 30%, e assim por diante.

Além disso, com parte da população ainda trabalhando em casa, o comércio eletrônico tem grande potencial nessa época de pandemia. Outro ponto relevante é oferecer formas de pagamentos facilitadas como transferência por aplicativo, podendo dar um desconto a mais; entrega a domicílio para clientes que residam relativamente perto do estabelecimento, entre outros.

Também é o momento de analisar o estoque, para selecionar as mercadorias que devem entrar em promoção, como modelos antigos que precisam dar espaço para aquisição de novas tendências ou para produtos que tenham mais saída.

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