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Economia

Setor de viagens e eventos emprega mais de 283 mil trabalhadores formais no Estado de São Paulo

Metodologia inédita da FecomercioSP mostra que o setor de alimentação foi o que mais gerou empregos em 2016, com 3.267 novas vagas; criação de novos negócios explicam o avanço

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Setor de viagens e eventos emprega mais de 283 mil trabalhadores formais no Estado de São Paulo

O destaque ficou por conta dos 3.267 empregos formais no grupo alimentação, com alta de 5,4% no total de trabalhadores em relação a 2015
(Arte TUTU)

Após um ano do início das atividades do Conselho Executivo de Viagens e Eventos Corporativos (Cevec), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apresenta a evolução do emprego no setor de viagens e eventos no Estado de São Paulo, que mostra que o saldo de empregos no setor passou de 282.751 no ano passado para 283.047 trabalhadores até junho de 2016. 

Os números são daPesquisa de Emprego do Setor de Viagens e Eventos (PESVE)baseada nos dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho). 

Entre as seis atividades analisadas, a pesquisa mostra que ao final de junho, a atividade de transporte abrigava o maior número de empregos formais, com 115.518 trabalhadores, ou seja, 40% das vagas do setor de viagens e eventos paulista estão nas companhias de transportes rodoviários, ferroviários, aeroviários e atividades relacionadas. O setor de alimentação ficou em segundo lugar, com 63.410 empregos formais, seguido pela atividade de hospedagem, com 60.051 vagas. O segmento de cultura e esportes registrou o menor número de empregos formais, com 4.701 postos de trabalho. 

Estoques de empregos formais

Segundo a FecomercioSP, no acumulado do primeiro semestre de 2016 o estoque total de empregos formais cresceu 0,1% na comparação com o ano passado, com 296 vagas. O destaque ficou por conta dos 3.267 empregos formais no grupo alimentação, com alta de 5,4% no total de trabalhadores em relação a 2015. O segmento de eventos e exposições mostrou avanço de 1,5% com o estoque de 226 empregos formais, enquanto o de transporte recuou 0,1%, com 134 vagas a menos, seguido por hospedagem (-2,7% e -1.651 vagas). 

Em contrapartida, as maiores retrações foram vistas nas atividades de agências e operadoras de viagens, com queda de 4,8% e -1.208 vagas, e cultura e esportes, com diminuição de 4,2% e -204 vagas. 

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, os setores com os melhores desempenhos foram aqueles com maior poder de recuperação em tempos de crise. A atividade de alimentação foi o grande destaque, mostrando a recuperação diante do ciclo recessivo do comércio. Fatores como a migração de empregados de outros setores, aberturas de novos negócios e o chamado empreendedorismo por necessidade, são os principais motivos de crescimento das atividades apontadas pela Entidade. 

Para a Federação, o setor hoteleiro paulista foi impactado pela atual crise econômica e com a concorrência de outras formas de hospedagem mais baratas, como a acomodação em hostels, aluguel de casas e utilização de opções de serviços compartilhados em sites, como a plataforma Airbnb. Já o setor de agencias e operadores de viagens amarga retração devido à concorrência de questões estruturais, com o crescimento das reservas online, feitas muitas vezes pelo próprio consumidor. 

Regiões paulistas

Segundo a pesquisa, a capital paulista abriga mais de 37,4% da mão de obra do setor de viagens e eventos do Estado de São Paulo, com 105 mil postos de trabalho formais. Para a FecomercioSP, cidades com modal logístico e de maior importância econômica como Campinas, Guarulhos, Santos e São José dos Campos se destacaram, pois além da oferta de serviços como aeroportos, terminais e portos, essas cidades reúnem sedes de grandes empresas. 

A Região Turística Bem Viver, com 11,8% do estoque de mão de obra, está em segundo lugar na participação estadual. Esta região é impulsionada pela presença de cidades como Águas de Lindóia, Lindóia, Atibaia, Jarinu, Campinas, Jundiaí e Limeira. Em terceiro lugar encontra-se a região do Alto Tietê, que possuem no seu entorno o município de Guarulhos e todo seu complexo hoteleiro e logístico aéreo.

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