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Negócios

Setor produtivo de São Paulo recebe programa para identificar obstáculos à geração de empregos

Em evento realizado na sede FecomercioSP, em apoio ao Sebrae e ao Ministério da Economia, secretário da Sepec falou sobre as ações para destravar a produtividade no País

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Setor produtivo de São Paulo recebe programa para identificar obstáculos à geração de empregos

O vice-presidente da FecomercioSP, Francisco Wagner de La Tôrre, disse que os objetivos do programa estão alinhados com as pautas defendidas pela Federação
(Foto: Christian Parente)

Os empreendedores em São Paulo têm uma nova ferramenta para contribuir com um ambiente mais propício aos pequenos e médios negócios. A sede da FecomercioSP foi espaço para o lançamento do Programa Mobilização pelo Emprego e Produtividade, criado pelo Ministério da Economia com o objetivo de mapear os problemas enfrentados pelo setor produtivo e os entraves ao desenvolvimento local.

O evento, realizado em 31 de outubro, foi organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Ministério, com apoio da FecomercioSP, e marcou a implementação do projeto no Estado. A ação reuniu mais de 400 pessoas, entre empreendedores de negócios de pequeno e grande portes, prefeitos, parlamentares e gestores públicos a fim de destacar iniciativas e programas que tenham como objetivo superar as barreiras à produtividade e à competitividade e, com isso, traçar medidas que viabilizem políticas, práticas e soluções em prol do emprego e da renda. 

O secretário da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos da Costa, destacou as ações do programa nas regiões para “destravar a produtividade no País” e para viabilizar competitividade, emprego e modernização das empresas no mercado. Ele acredita que o caminho para isso é a simplificação de pautas como o tempo para abertura e fechamento de empresas e as questões tributárias e trabalhistas.

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O vice-presidente da FecomercioSP, Francisco Wagner de La Tôrre, pontuou que “os objetivos do programa estão alinhados com as pautas defendidas pela Federação”, ao comentar as iniciativas de inovação nas empresas, a redução de burocracia nos processos e ainda a qualificação de mão de obra.

Para o vice-governador Rodrigo Garcia, que também esteve no lançamento, apesar da tradição de inovação e geração de empregos em São Paulo, o Estado, assim como os demais, já começa a sofrer os impactos da revolução tecnológica que ocorre no Brasil e no mundo. Para ele, esse debate joga uma luz sobre o desafio de absorver a mão de obra disponível.

O Programa

São Paulo foi o sétimo Estado a receber o programa. Para essa implementação, a Sepec, que integra o Ministério da Economia, começou a percorrer o País em maio, em Minas Gerais, e já passou por Santa Catarina, Paraná, Bahia, Mato Grosso e, mais recentemente, por Pernambuco. Os próximos lançamentos estão previstos para ocorrer em Manaus (AM) e em Porto Alegre (RS).

Essa agenda do Ministério reúne seis programas: Simplifica, Emprega+, Concorrência para a Prosperidade, Pró-Infra, Brasil 4.0 e Prospera MPEs.

Mobiliza Brasil

A ocasião também serviu para o lançamento do aplicativo web Mobiliza Brasil no Estado de São Paulo. A ferramenta, aberta à população, foi pensada de modo a receber sugestões do setor produtivo de melhorias que tenham impacto nas atividades das micros e pequenas empresas e ainda servir como um canal para identificar os entraves aos pequenos negócios. Os dados recebidos devem fundamentar a elaboração de políticas públicas locais. O aplicativo está disponível na Apple Store, no Google Play e também na internet

Segundo o Ministério da Economia, o Mobiliza Brasil já registra mais de 10 mil contribuições. De acordo com o mapeamento do órgão, 55,7% das pessoas que utilizam o aplicativo consideram difícil e caro lidar com a burocracia estatal; 13% avaliam que não há auxilio do governo na modernização de suas empresas; 12,5% consideram as infraestruturas locais precárias e com altos custos; 11,9% dizem não conseguir contratar funcionários que atendam às suas necessidades específicas; e 6,9% indicam que há controle de poucas empresas sobre o mercado em que operam.

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