Negócios
23/08/2015Starbucks investe em treinamento e inovação para consolidar marca
Reproduzir em cada uma das lojas a mesma experiência que o cliente tem nos Estados Unidos é o desafio da rede

Da Conselhos nº 31
Nascida em 1971 em Seattle (EUA), a Starbucks é hoje a maior rede de cafeterias do mundo, com 22 mil lojas. No Brasil, as operações começaram em 2006 e hoje são 96 lojas da marca no País, concentradas em São Paulo e Rio de Janeiro.
Reproduzir em cada uma delas a mesma experiência que o cliente tem nos Estados Unidos é o desafio de Norman Baines, diretor-geral da rede no Brasil. “Muitos brasileiros conhecem a marca lá fora e não queremos desapontá-los se, ao chegarem no Brasil, não encontrarem os produtos conhecidos”, diz.
Desde 2013 à frente da operação local, ele acumula mais de 30 anos de experiência no varejo na América do Sul e América Central, e passagens pela Applebee's, McDonald's e Hard Rock Café.
Com um ritmo de expansão acelerada, a Starbucks acaba de inaugurar um centro de treinamento, o Coffe College. “No local serão oferecidas aulas para todos os funcionários. Muitas empresas fazem treinamento por meio de vídeos ou pelo computador. Nós decidimos que neste momento de implantação da marca é importante ter a nossa equipe mais próxima e fazer treinamentos ao vivo. Isso é uma inovação”, avalia.
Os cafés utilizados pelas lojas são fornecidos de três áreas distintas: América Latina, África e Ásia-Pacífico. “Os nossos fornecedores são pequenos agricultores que produzem pequenos lotes de café. Na Costa Rica, onde está um dos nossos centros de apoio ao agricultor, temos uma fazenda e utilizamos as instalações para pesquisas. Desenvolvemos recentemente 180 mil mudas de café resistente à ferrugem, uma praga capaz de desestabilizar os preços do mercado”, conta o diretor.
Em meio a um setor desenvolvido, a Starbucks consegue inovar. No final do ano passado, a marca lançou bebidas específicas para o Brasil, como drinks gelados à base de café. “Nossa campanha agora é voltada ao cappuccino de iogurte, que está vendendo muito bem”.
O café expresso responde por aproximadamente 50% das vendas. Os outros 50% são outras bebidas, como blends, cappuccinos e bebidas refrescantes.
Norman acredita que foi a Starbucks que ensinou os americanos a tomar bons cafés. “Desde a década de 1950 o americano toma café fora de casa e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho impulsionou este movimento. Já para o brasileiro, o consumo de café é uma coisa tradicional. É natural que, ao oferecer uma experiência bacana, ganhamos a adesão do brasileiro”, ressalva Norman.
Confira a matéria na íntegra, publicada na edição 31 da revista Conselhos, clicando aqui.
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