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Imprensa

Taxa de água e esgoto e energia residencial elevam o custo de vida dos paulistanos

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São Paulo, 25 de setembro de 2014 - O custo de vida do paulistano subiu 0,26% em agosto, em relação a julho (0,12%), segundo o Índice de Custo de Vida por Classe Social (CVCS), pesquisa feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A maior alta registrada foi entre os serviços, com aumento de 0,83% em agosto em comparação a julho, quando a alta média foi de 0,23%.

Dos nove grupos de itens pesquisados - entre produtos e serviços -, o que mais contribuiu para o resultado foi Habitação, com alta de 1,08%. Nos últimos doze meses, os preços dos itens desse grupo subiram, em média, 7,11%. O segundo grupo que influenciou o custo de vida na região metropolitana de São Paulo foi o de Transportes (0,52% em relação a julho), em razão do reajuste de 5,42% nas passagens aéreas. Nos últimos 12 meses, o reajuste médio desse grupo foi de 4,4%.

Apenas quatro grupos fecharam o mês com recuo médio de preços: Vestuário (-0,39%); Artigos para o lar (-0,38%); Alimentação e bebidas (-0,20%); e Despesas Pessoais (-0,38%).

Em relação às faixas de renda, as classes que mais sentiram o aumento do custo de vida foram: classe B (0,37%), A e C (ambas com 0,24%). As classes D e E foram as que menos sentiram o aumento de preços (0,12%).

A pesquisa da FecomercioSP analisa, separadamente, a alta de preços de produtos por meio do Índice de Preços do Varejo (IPV), e de serviços pelo Índice de Preços de Serviços (IPS). Os preços dos produtos recuaram 0,28%, devido à redução de preços de Alimentação e Bebidas (-1,05%), que colaborou com praticamente 50% de todo o resultado. Os itens do grupo Habitação ficaram, em média, 0,41% mais baratos. Artigos para o lar caíram 0,45%, e Vestuário, 0,39%.

Foram determinantes para o aumento do IPS os grupos Habitação (1,53%), pressionado pelos reajustes na taxa de água e esgoto (3,24%) e da energia elétrica residencial (3,03%); e Alimentação e bebidas (1,05%), com aumento no café da manhã (4,15%) e no lanche (1,25%) fora do domicílio. Os preços dos serviços acumulam alta de 6,57% nos últimos doze meses, e 4,09% no ano.

Metodologia
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.

As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); e acima de R$ 12.207,24 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.

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